Assunto
foi tema de palestra no seminário “Revitalização dos rios maranhenses e suas
nascentes”, nesta sexta-feira, em Caxias (MA)
O
planejamento das ações da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São
Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para a bacia hidrográfica do rio Itapecuru,
no Maranhão, foi apresentado no seminário “Revitalização dos rios maranhenses e
suas nascentes”, realizado nesta sexta-feira (7), na cidade de Caxias. Um dos
objetivos do evento foi traçar estratégias e apresentar políticas públicas para
recuperação dos rios maranhenses em razão da preocupante situação em que se
encontram.
“Discussões
como essa servem para nortear onde devemos agir de imediato com nossos planos e
trabalhos técnicos, contribuindo para a revitalização das áreas dos rios
Itapecuru e Mearim que necessitam de recuperação”, explicou o diretor da Área de
Revitalização das Bacias Hidrográficas da Codevasf, Inaldo Guerra, na
solenidade de abertura do evento, representando a presidente da Companhia,
Kênia Marcelino.
Guerra
ressaltou a atuação da Codevasf no estado desde a implantação da sede da
Superintendência Regional da Companhia, em São Luís, em 2012. “Por
ser uma empresa de desenvolvimento regional, a Codevasf tem procurado cumprir o
seu papel, atuando em 70% dos municípios maranhenses, investindo em diversas
ações, como esgotamento sanitário, apoio à apicultura, acesso à água,
capacitação de jovens, por meio do Projeto Amanhã, entre outras”,
enfatizou.
A
chefe da Unidade de Meio Ambiente da Codevasf no Maranhão, Ericka Cunha, fez a
explanação sobre o planejamento das ações da empresa na região. Ela destacou a
importância das ações, principalmente no âmbito da revitalização do rio
Itapecuru. “Queremos mostrar para a sociedade o que a Codevasf está fazendo como
parceira no desenvolvimento do estado. Neste evento, o foco principal é o rio
Itapecuru, um dos mais importantes do Maranhão que, inclusive, abastece a
capital São Luís”, apontou.
Entre
as ações apresentadas, ela abordou os dois convênios assinados entre a Codevasf
e a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), que totalizam um investimento de
R$ 5 milhões. Um deles, no valor de R$ 1,5 milhão, resultará na elaboração do
Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Itapecuru; o outro tem valor de R$ 3,5
milhões e prevê a construção de uma Estação de Monitoramento de Águas na Bacia
do Itapecuru e a aquisição de equipamentos para a estação.
Ericka
Cunha salientou ainda a elaboração dos Planos Nascentes do Itapecuru e do
Mearim, que estão em fase final de elaboração pela Codevasf. As publicações
visam propor intervenções para preservação e recuperação das nascentes das
bacias. “São planos que servirão de um balizamento para as nossas ações. A
revitalização atua para sanar ou minimizar os efeitos causados pela degradação
ambiental seja oriundo da ação humana ou pelas mudanças climáticas”,
disse.
Seguindo
os moldes dos Planos Nascentes do São Francisco e do Parnaíba, lançados pela
Companhia em 2016, os documentos possuem propostas de atuação da empresa em
ações de revitalização das bacias voltadas para o aumento da disponibilidade de
recursos hídricos. O foco das ações são a preservação e a recuperação ambiental
de nascentes e das áreas de recarga hídrica.
Sobre
o evento
O
seminário é uma das ações do programa SOS Águas do Maranhão, idealizado pelo
senador Roberto Rocha, em parceira com o Instituto Cidade Solidária. O objetivo
do programa é traçar estratégias e apresentar políticas públicas para
recuperação de todos os rios maranhenses, cujo cenário é preocupante devido a
problemas como esgoto, perda de volume da água, assoreamento, poluição, entre
outros danos causados, não somente por desgastes naturais, mas, sobretudo, pela
ação do homem.
As
duas primeiras edições do evento ocorreram neste ano: a primeira, em São Luís e
a segunda, em Pedreiras. Nesta edição, em Caxias, o evento foi prestigiado por
diversas autoridades, entre elas senador Roberto Rocha; prefeito de Caxias,
Fábio José Rosa; diretor-executivo do Instituto Cidade Solidária, Liviomar
Macatrão; presidente da Câmara de Vereadores de Caxias, Catulé; e coordenador do Comitê das Bacias do rio Itapecuru, Carlos
Maciel.
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