Taniery cobrou atualização
do Portal
da Transparência da Câmara
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As
vereadoras oposicionistas Taniery Cantalice e Benvinda Almeida deram ontem na
Câmara, exemplos de como um parlamentar deve proceder no exercício do seu
mandato.
Primeira
a fazer uso da palavra, Taniery fez um relato de problemas estruturais do poder
legislativo, tais como: falta de material de limpeza e higiene, falha na rede
de internet e falta de manutenção de computadores dos gabinetes. Taniery também
fez a cobrança pela não atualização da Portal da Transparência da Câmara, que,
segundo revelou, “está desde dezembro de 2013 sem ser alimentando com informações”.
Benvinda pediu que
vereadores investiguem
morte de criança no Hospital Infantil
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A
presidente Ana Lúcia Ximenes respondeu aos questionamentos da colega, mas
tratou apenas dos assuntos simples e que pouco ou nada interessam ao grande
público. “Mesmo afastada, sempre ligava para cá para saber do dia-a-dia da Casa,
e está tudo sendo limpo, temos cafezinho e a falha na internet, isso é uma
constante nessa área da cidade”, esclareceu a presidente sem, no
entanto responder ao que mais interessava a Taniery e ao público presente: a
atualização da prestação de contas do poder legislativo no portal que deveria
ser da transparência.
Ocupando
a tribuna, Benvinda Almeida trouxe ao debate a questão da recente morte de uma
criança no Hospital Infantil. A vereadora relatou as controvérsias dadas nas
explicações da Prefeitura e disse que está investigando o caso. “Já
fui no Conselho Tutelar, já fui no Hospital Infantil e temos, nós da Comissão
de Saúde da Câmara, buscar os esclarecimentos que o caso requer”, disse
Benvinda Almeida que revelou ainda que “já foram 70 crianças mortas na rede pública
de saúde de Caxias e temos que saber o motivo disso estar acontecendo”.
Mário Assunção disse
que já está em busca de
informações sobre o caso de criança morta no HI
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A
vereadora comentou ainda que as suspeitas levantadas pelos médicos do Hospital
Infantil, de que a criança que veio a falecer teria sido vítima de
espancamento, deveria, por obrigação do médico que a atendeu, “ter
sido levada [a suspeita] ao delegado de polícia, pois esse é o procedimento
correto”, declarou Benvinda que falou ainda que há cerca de 2 semanas,
“uma
criança do povoado lavras teve o pescoço quebrado durante o parto”. “São
muitas dúvidas que nós temos que buscar as respostas”, finalizou a vereadora.
Vereador Luís Lacerda
tem
acompanhado o caso de
óbito no HI
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O
líder do governo na Câmara, vereador Mário Assunção, numa demonstração de
civilidade, elogiou o pronunciamento da colega Benvinda Almeida, que não
politizou o assunto, e defendeu a apuração das causas da morte da criança em
discurso na tribuna.
“Eu e
o vereador Luís Lacerda, num trabalho de investigação, já fomos até o Hospital
Infantil para saber as circunstâncias que ocorreram a morte dessa criança e
estamos dispostos a encontrar as respostas”, disse Mário Assunção
ressaltando que o Hospital Carmosina Coutinho “recebe pacientes de dezenas de
cidades do Maranhão”.
A
sessão da Câmara desta segunda-feira, 29, foi provavelmente a última antes das
eleições. A tendência do parlamento caxiense até o final do ano é de baixa
produtividade e de poucas sessões ordinárias.
Meus colegas vcs acham mesmo que a direção vai assumir que eles foram os culpados pela morte da criança? Eu acho que não e vcs?