
O
motivo para que o ex-prefeito não participe de reuniões e caminhadas devem-se
ao seu tratamento contra o câncer. As sessões extras de quimioterapia, que não estavam
previstas no tratamento, abalaram ainda mais o estado físico de HC.
Bastante
debilitado, um esforço desnecessário pode significar uma piora no seu estado de
saúde, e é isso que a família tenta evitar ao máximo.
Apesar
de estar sendo poupado de atividades de rua nesta reta final de campanha, a
candidatura de Humberto Coutinho mostra o tamanho de sua sede de poder.
Nunca
se viu no Maranhão um político sacrificar sua saúde e colocar em risco até
mesmo sua vida por conta de um mandato.
Humberto
Coutinho tem a sua disposição a mulher, Cleide, como substituta na candidatura,
haja vista que ela ainda figura na chapa do PSB como postulante ao cargo de
deputada estadual.
Mas a
eleição de Humberto Coutinho representa muito mais que um simples mandato. Ela
precisa estar ativo para a sucessão de 2016, pois, pelo andar da carruagem do
governo do sobrinho, a reeleição do mesmo representa riscos enormes.
A
ascensão de Fábio Gentil e Catulé Júnior no cenário eleitoral caxiense, ambos
candidatos a deputado estadual, fez acender o sinal amarelo na família
Coutinho, pois, caso os dois saiam bem das urnas em outubro próximo, podemos
ter uma nova configuração política em Caxias saindo da já previsível
polarização Coutinho/Marinho.
Por
sua vez, aliados, correligionários, bajuladores e afins usam as redes sociais
para santificarem o ex-prefeito comentando que sua candidatura é “uma
batalha” ou “uma grande luta”, dizem eles,
colocando sempre o pobre do “povo” como motivo desse esforço.
Humberto
Coutinho sabe que o futuro, mesmo com a vitória de Flávio Dino, é uma incógnita
para a perpetuação de poder de sua família. Daí a sede de poder que o faz
correr riscos na sua saúde ao tentar um mandato a todo custo.
É o
vale tudo pelo poder. Será mesmo que vale a pena?!
É porque ele esta necessitado de um emprego nao tem condiçao...