Comparação
entre o que está como obra concluída no Ministério dos Esportes e o que de fato
existe na cidade é um mistério a ser desfeito.
O dinheiro veio de Brasília em
quantidade suficiente para fazer de Caxias, terceiro município mais importante
do Maranhão, uma verdadeira cidade olímpica. Mas a comparação entre o que está
descrito como "obra concluída" no Portal do Ministério dos Esportes e
o que de fato existe em termos de equipamentos de competição e de lazer é o
mistério a ser desfeito, caso a Polícia Federal atenda o pedido de investigação
feito por duas vereadoras da cidade, Benvinda Pereira(PMDB) e Tanyere Cantalice
(PRTB).
Os convênios entre a Prefeitura de
Caxias e o ministério controlado pelo PCdoB, chefiado no Maranhão pelo
ex-deputado federal Flávio Dino, vão além dos R$ 12,5 milhões se somadas às
contrapartidas obrigatórias. O valor efetivamente liberado pela pasta federal
dos esportes é de mais de R$ 7,5 milhões. A este valor se somam pelo menos R$
750 mil da contraparte dos recursos municipais.
Resultado - Como
resultado, o que se vê são contratos firmados com empresa que não se localiza
nos endereços declarados, construtora já envolvida em negócios suspeitos numa
outra prefeitura maranhense controlada pelo PCdoB, pequenas obras entregues com
anos de atraso e esqueletos de piscinas que, se concluídas, terão 7,5m de
largura a menos do que prescreve o Comitê Olímpico Internacional, só não se
sabe se foi assim mesmo que Ministério dos Esportes mandou fazer as piscinas
caxienses.
No final de semana passado, como
protagonista de uma matéria de IstoÉ que atesta como feitas todas as obras,
inclusive as que sequer foram iniciadas, Flávio Dino usa como pano de fundo um
campo de futebol inaugurado na sexta-feira, 25 de outubro.
Ocorre que, dos 5 campos de
futebol há muitos anos dados como "concluídos" na planilha do
Ministério dos Esportes, o mais recente deles teve convênio assinado (e
recursos liberados) em novembro de 2007, primeiro ano do primeiro mandato do
ex-prefeito Humberto Coutinho(PSB), que há quase um ano concluiu o seu segundo
mandato. Só esse jogo de cena já seria o suficiente para colocar a PF em
contato com o contador da Prefeitura de Caxias.
Mais - O
Ministério Público Estadual entrou na semana passada com Ação Civil Pública
contra o ex-prefeito de Caxias, Humberto Coutinho, pelo desvio de cerca de R$
1,3 milhões em convênios com o governo do Estado na época da administração de
Jackson Lago. Os convênios foram firmados em 2009 com a Secretaria Estadual de
Saúde (SES) para a construção de 3.157 módulos sanitários e domiciliares em 36
povoados do Município. Além de Coutinho, outras nove pessoas entre secretários
municipais e donos de empresas também foram acionados.
Ministério do PCdoB canalizou recursos para o aliado prefeito
Durante os oito anos dos dois mandatos seguidos de Humberto
Coutinho, foram 14 convênios firmados com o Ministério dos Esportes. O chefe
comunista Flávio Dino faz questão de dizer que foi ele o canalizador de todos
esses "benefícios".
Seriam 5 campos de futebol novos; reforma e ampliação do
Estádio Duque de Caxias; reforma do Ginásio João Castelo; construção de dois
ginásios poliesportivos; 3 piscinas semiolímpicas; dois campos de beach soccer;
duas quadras poliesportivas, cobertas e equipadas; implantação de um complexo
oficial de atletismo; construção da Praça da Juventude do Teso Duro, e, a mais
cara de todas: "implantação e modernização de infraestrutura para esporte
recreativo e de lazer".
A vereadora Benvinda Pereira confessa que não sabe onde se
localizam tantas obras, a não ser as que já existiam e que agora são dadas como
reformadas e ampliadas: o ginásio e o campo de futebol inaugurados há uma
semana com anos de atraso. Sobre as três piscinas semiolímpicas, esqueletos de
concreto abandonados desde novembro do ano passado, ela fez questão de
medi-las: têm apenas 12,5 metros de largura, quando deveriam ter pelo menos 20
metros para abrigar 8 raias de competição. Nos quintais de 3 escolas
diferentes, elas acumulam água e servem como foco de proliferação do mosquito
da dengue.
A empresa que saiu vencedora de um processo de licitação
(valor de R$ 5.618.500,00) repleto de fraudes, segundo denunciam as vereadoras
à PF, simplesmente não existia até a semana passada em nenhum dos 3 endereços
declarados. Pior ainda, quando o contrato foi firmado com a Prefeitura, quem
assinou como sócio ainda nem era do quadro de proprietários da mesma. E o que
seria essa tal "implantação e modernização de infraestrutura para esporte
recreativo e de lazer" ninguém sabe, mas pelo menos R$ 2.594.377,50 em
nome dessa "obra" já foram faturados pela construtora invisível.
sabá isso é micharia perto dos mais de 40 milhões que vieram pro saae para fazer a estação de esgõto ali na volta redonda e que o carlos alberto diretor do saae(...) junto com a familia coutinho se o ministerio publico fizer uma fiscalização irão verificar rapidinho que se usaram 5% da dinheirama foi muito naquela obra pois tubos de 150 mm foram colocados nos bairrros volta redonda e vila lobão portanto com dimensão inadequada para o escoamento das fezes com isso causando o entupimento dos tubos levaqndo doenças para os moradores daqueles bairros e tambem para os servidores que vão desentupir alem do mais não tem laboratorio para fazer analise da água da lagoa o que se leva a crê que a água que está sendo jogada no rio está fora dos padrões do ministerio da sáude é por isso que diretor do saae se diz com costas largas que ele faz nem o prefeito desmancha o rapazinho se hospeda no hotel alecrim almoça em qualquer churrascaria da cidade coloca gasolina nos tanques de seus veículos