Por Manoel Moura, colaborador
A pós o início de uma era que parece ser democrática, estamos vivendo a era dos escândalos políticos em âmbito nacional, e claro, em nosso município.
Nosso Maranhão, em 25 de fevereiro 1684, foi palco de uma
onda de protestos conhecida como revolta de Beckman e em 1838 iniciou também
neste solo a tão conhecida Revolta da Balaiada. Depois disso leitor, tudo o
mais nos foi empurrado goela a baixo.
Observamos claramente que nossa política municipal está
voltada há anos ao benefício daqueles que movem esta máquina e a margem da
licitude beneficiam-se.
Lembrem-se bem, caros leitores, do General Figueiredo, que
era tido como grosso, homem duro, morreu pobre a ponto de ser ajudado por seus
colegas de farda. Ao contrário de muitos políticos nessa cidade que
praticamente andavam de carroça e agora são empresários bem sucedidos, com vários
carros importados e donos de meio punhado de empresas.
O Escândalo dos caminhões de lixo, que custam R$ 18.000 mil mensais
aos cofres do município, ou seja, ao nosso bolso, claramente mostra a realidade
governista de nossa cidade.
Percebemos agora que o lixo não é lixo, pois tem trazido
luxo a alguns.
Quem também não se lembra de quando o Ministério Público e a
Polícia apresentaram provas que colocavam Caxias em um dos maiores escândalos
de corrupção usando nomes até mesmo de falecidos?
O descaso da má administração é visível em nossas ruas que
só não são piores por que o bondoso São Pedro não manda chuva a nossa região.
Mesmo assim como foi ilustrado por Caio Mota, serviço de tapa buracos realizado
na cidade é mais propriamente um desserviço.
Pagamos uma enorme carga tributária para as grandes orgias
com dinheiro público perpetradas por nossos governantes. Mesmo assim,
faltam-nos os hospitais e postos de saúde decentes e nossos gestores não tem a
vergonha na cara de apresentarem a solução.
Assim Caxias vai retrocedendo. Onde o roubo se tornou
conveniente, os desvios se tornaram uma prática corriqueira e a mentira política
praticamente um dogma.
O cidadão brasileiro, e principalmente o caxiense, vão
deixar de serem burros quando? O restante do Brasil parece ter acordado, já o
cidadão caxiense, prefere viver, como sempre, na filosofia.
0 comentários:
Postar um comentário