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Utilidade pública - Prefeitura de Caxias decreta luto oficial de três dias pelo veterano da 2ª Guerra Mundial

7.4.16

O prefeito de Caxias, Leo Coutinho, com fulcro no artigo 65, inciso VIII, da Lei Orgânica do Município, decreta luto oficial de três dias devido à morte de Enéas Patrício da Silva, veterano da 2ª Guerra Mundial.

De acordo com o decreto, a Prefeitura reconhece os relevantes serviços de Enéas Patrício prestados à Caxias e ao Brasil, como ex-combatente das Forças Armadas Brasileira na 2ª Guerra Mundial, tendo combatido nas cidades de Nápole (Itália), Gilbratar (Espanha) e em Dacar (África). (Ascom/Caxias)

1 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    Você sabe de onde eu venho ?

    Venho do morro, do Engenho,

    Das selvas, dos cafezais,

    Da boa terra do coco,

    Da choupana onde um é pouco,

    Dois é bom, três é demais,

    Venho das praias sedosas,

    Das montanhas alterosas,

    Dos pampas, do seringal,

    Das margens crespas dos rios,

    Dos verdes mares bravios

    Da minha terra natal.

    Por mais terras que eu percorra,

    Não permita Deus que eu morra

    Sem que volte para lá;

    Sem que leve por divisa

    Esse "V" que simboliza

    A vitória que virá:

    Nossa vitória final,

    Que é a mira do meu fuzil,

    A ração do meu bornal,

    A água do meu cantil,

    As asas do meu ideal,

    A glória do meu Brasil.



    Eu venho da minha terra,

    Da casa branca da serra

    E do luar do meu sertão;

    Venho da minha Maria

    Cujo nome principia

    Na palma da minha mão,

    Braços mornos de Moema,

    Lábios de mel de Iracema

    Estendidos para mim.

    Ó minha terra querida

    Da Senhora Aparecida

    E do Senhor do Bonfim!



    Por mais terras que eu percorra,

    Não permita Deus que eu morra

    Sem que volte para lá;

    Sem que leve por divisa

    Esse "V" que simboliza

    A vitória que virá:

    Nossa vitória final,

    Que é a mira do meu fuzil,

    A ração do meu bornal,

    A água do meu cantil,

    As asas do meu ideal,

    A glória do meu Brasil.

    Você sabe de onde eu venho ?

    E de uma Pátria que eu tenho

    No bôjo do meu violão;

    Que de viver em meu peito

    Foi até tomando jeito

    De um enorme coração.

    Deixei lá atrás meu terreno,

    Meu limão, meu limoeiro,

    Meu pé de jacaranda,

    Minha casa pequenina

    Lá no alto da colina,

    Onde canta o sabiá.



    Por mais terras que eu percorra,

    Não permita Deus que eu morra

    Sem que volte para lá;

    Sem que leve por divisa

    Esse "V" que simboliza

    A vitória que virá:

    Nossa vitória final,

    Que é a mira do meu fuzil,

    A ração do meu bornal,

    A água do meu cantil,

    As asas do meu ideal,

    A glória do meu Brasil.



    Venho do além desse monte

    Que ainda azula o horizonte,

    Onde o nosso amor nasceu;

    Do rancho que tinha ao lado

    Um coqueiro que, coitado,

    De saudade já morreu.

    Venho do verde mais belo,

    Do mais dourado amarelo,

    Do azul mais cheio de luz,

    Cheio de estrelas prateadas

    Que se ajoelham deslumbradas,

    Fazendo o sinal da Cruz !



    Por mais terras que eu percorra,

    Não permita Deus que eu morra

    Sem que volte para lá;

    Sem que leve por divisa

    Esse "V" que simboliza

    A vitória que virá:

    Nossa vitória final,

    Que é a mira do meu fuzil,

    A ração do meu bornal,

    A água do meu cantil,

    As asas do meu ideal,

    A glória do meu Brasil.

    CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO


    Descanse em Paz ´Febiano´ Éneas !

    Missão cumprida !



    Marcus Vinicius Sales Baima

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