Prefeito disse que o serviço de ônibus coletivo urbano do município
para Teresina já movimenta R$ 18 milhões ao ano.

Jornal
Meio Norte – Em que a constituição do Consórcio de Transporte Intermunicipal
Timon-Teresina favorece a população de Timon?
Luciano
Leitoa – Favorece
muito porque instituímos o Consórcio e precisávamos ter uma delegação por parte
da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) para que tivéssemos todo o
controle da fiscalização e sobre tudo aquilo que a legislação permite ao
transporte coletivo semiurbano intermunicipal e interestadual entre Timon e
Teresina. A população passará a ter um órgão delegado pela ANTT para fazer
reclamações e a gente vai poder fiscalizar de mais perto o serviço prestado
pelas empresas de transporte coletivo. A ANTT chegou a um entendimento com a
gente que faria um chamamento público. Ou seja, a gente faz um chamamento
público e se tem um prazo de um ano e seis meses para fazer a licitação. Aí
sim, a partir daí, vamos ter uma fiscalização maior do serviço prestado do
transporte coletivo. A nossa reivindicação maior foi para que se tenha uma
linha de ônibus que saia de Timon e possa ir para o shopping, para a
Universidade Estadual do Piauí e para a Universidade Federal do Piauí. A preço
de hoje, um cidadão que sai de Timon para ir a Uespi, no Piauí, tem que pegar
dois ônibus porque o ônibus de Timon só vai até a avenida Campo Sales. Ou seja,
agora o ônibus vai passar pela Alameda Parnaíba facilitando muito mais para o
estudante da Uespi. Nós temos muitos habitantes que são estudantes da Uespi e
da Ufpi. Então, vamos poder discutir tarifa e tudo aquilo do sistema público de
transporte coletivo, vamos poder definir linhas e trajeto para facilitar a vida
do usuário.
Antes,
Timon tinha ônibus com tarifa mais barata, com ar-condicionado e wi-fi, com a
delegação da ANTT é possível que esse serviço retorne ao sistema de transporte
coletivo entre Timon e Teresina? Não
temos restrição a nenhuma empresa. Na realidade, nós queremos empresas que
ofereçam o melhor serviço para a população de Timon. Qual era a preocupação que
a gente tinha? A Timon City trabalhava com liminar. Quem deu a concessão foi,
na realidade, a Justiça e quem tirou foi a própria Justiça, através do
desembargador. O que nós queremos é um serviço de qualidade. Afinal de contas,
a população paga pelo serviço. Para se ter uma ideia, segundo a ANTT, em 2015
foram 9 milhões de passagens, cada passagem a R$ 2,00, são R$ 18 milhões por
ano. Esse serviço não é gratuito, ele é pago. A população deve saber a quem
exigir, quem presta o serviço tem que estar todo regularizado e tudo aquilo o
que manda a legislação. O que nos preocupa é a qualidade dos serviços para a
população.
As
empresas já se inscreveram para o chamamento público? No dia 6 de abril já
sai o resultado do chamamento e as empresas podem se habilitar dentro dos
critérios e vão ficar em funcionamento até que seja feita a licitação. O
chamamento público fica a cargo da ANTT e da nossa parte, vamos ter o Plano de
Mobilidade das Linhas. Timon tem bairros que surgiram, bairros grandes que
surgiram através do Programa Minha Casa, Minha Vida, como o bairro Novo Tempo,
o Miguel Arrais, que está surgindo com mil residências. Temos o Residencial
Padre Delfino e Júlio Almeida, que não tinham as linhas de ônibus. A população
cresceu e as linhas têm que crescer também. A oferta dos serviços de transporte
de qualidade na cidade tem que crescer. É um problema que temos há anos porque
só tínhamos uma empresa trabalhando e a concorrência é boa para que melhore o
serviço.
Quais
são as obras de mobilidade urbana que estão sendo realizadas em Timon? Uma
delas é a quarta ponte entre Teresina e Timon, a avenida Piauí está sendo
prolongada para que saia o trânsito pesado do centro de Timon e estamos fazendo
o contorno que sai do Povoado Pinto, na rodovia BR-316, tirando o trânsito
pesado de Timon. (Jornal Meio
Norte)
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