O
deputado federal José Reinaldo Tavares relembrou ontem (2), durante entrevista
ao programa Maranhão Acontece, da TV Guará, alguns “sacrifícios” que fez em
prol da esquerda no Maranhão como forma de justificar sua intenção de, em 2018,
não abrir mão da candidatura ao Senado.
Segundo
ele, em pelo menos duas ocasiões – 2006 e 2014 – ele poderia ter sido eleito
senador, mas abdicou do projeto e prol do fortalecimento da base adversária do
grupo Sarney.
“Não
estou dizendo isso como ameaça, mas eu serei candidato ao Senado porque eu já
deixei de ser senador duas vezes, me sacrificando, pela primeira vez para
proteger o governador Jackson Lago em 2006. Eu tinha uma eleição tranquila, mas
fiquei no governo para manter forte o projeto de eleger o governador Jackson
Lago. E em 2014 eu fiz a mesma coisa com o governador Flávio Dino: eu deixei de
ser candidato para manter o grupo político, os partidos, e o grupo político
todo, em torno da candidatura de Flávio. Se eu fosse brigar para ser senador
naquela ocasião, eu seria eleito, mas poderia dividir o palanque do Flávio e
fiz esse sacrifício mais uma vez”,
disse.
Sobre
o recente avanço da também deputada federal Eliziane Gama (PPS) – que também
almeja o apoio do Palácio dos Leões na corrida ao Senado -, o ex-governador
disse que a colega de parlamento “tem o direito” de ser candidata,
mas disse que espera “marchar junto com o governador”.
Acordo
Zé
Reinaldo destacou que houve um acordo com a cúpula do DEM para garantir sua
candidatura a senador e reafirmou que se filiará ao partido, “possivelmente
no dia 3 de março”.
“Eu
fiz um acordo com o Rodrigo Maia, que é o nosso presidente da Câmara, com o
Agripino [Maia], que é presidente do partido, que é muito meu amigo, senador do
Rio Grande do Norte, e o Mendonça Filho [Ministro da Educação]. E o Juscelino
[Filho, presidente estadual do DEM] participou disso. A minha volta para o DEM
está condicionada ao apoio a minha candidatura ao Senado. Isso não mudou, isso
continua igual. Agora quem decide os candidatos é o governador Flávio Dino”, completou. (Blog do Gilberto
Léda)
A prática do parlamentar no plenário é lamentável. Votação dissociada do interesse público tem reflexo direto na opinião pública, não haverá candidatura imposta, proponho observar as intenções de votos.
Reveja suas práticas Deputado.