Foi-se João, meu irmão, meu grande amigo. Que
Deus o tenha em bom lugar. Vá em Paz. Fará muita falta…
João Damasceno sempre
foi presença garantida nas reuniões do PDT/Timon. (Foto: Lucas Stefano) |
Por Chico Leitoa
NASCIDO EM 05 de maio de 1943, João Caldas de
Sousa, conhecido como João Damasceno, nos deixou nesse dia 20.02.2018. Filho
mais velho do primeiro casamento do Seu Estevam com dona Francisca (ambos
falecidos), João desde cedo se diferenciou pois pouco trabalhou no pesado. Foi
estudar em Teresina, morando na vila operária, concluiu o ensino médio, curso
técnico de contabilidade no início da década de 60. Em seguida sentou
praça no Exército e foi uma festa na família. Tal orgulho ganhou contornos de
preocupação quando em março de. 1964, o exército ao qual ele servia, Assumiu o
comando do País. João foi transferido para o extremo do Estado e apesar de ter
menos de dez anos, me lembro da apreenção que tomou conta de toda a
família preocupada com os desdobramentos da situação. Depois as coisas foram
ficando mais claras e foi um alívio para todos quando ele deu baixa.
João sempre procurou viver em comunidade. Mas
foi no futebol onde sempre conseguiu reunir o maior número de amigos. Nas
décadas de 60 num time do São Gonçalo e na década de 70 no Santa Cruz do parque
Piauí zona urbana de Timon, além de presidente era um dos melhores
zagueiros de área de sua geração e juntamente com Milton Bororó,
Chico Onça, Joãozinho, formavam uma zaga poderosa. Santa Cruz, no qual tambem joguei
foi um time de grandes jornadas. Quebrou o primeiro tabu de Timon que tinha no
centro o Corinthians, time forte e num desafio entre centro e bairro, no campo
do Cruzeiro, vencemos por 1 x 0. João o capitão.
Mestre de obras dos bons, trabalhou por 20
anos na Penta Engenharia, sempre um conceituado profissional.
Na política acompanhou todos os meus passos,
chegando a assumir a presidência do diretório municipal do PDT e se
candidatando a vereador na eleição de 2000, mas sempre com muito respeito
e ética, tinha muito cuidado pra não atrapalhar minha candidatura e acabou
não se elegendo. Acompanhou todos os momentos que participei, de forma muito
fiel e dedicada.
Era presença constante na minha casa e aos
domingos, sempre que nos estávamos no BG, lá estava João Damasceno.
Um irmão dedicado.
Escondeu até quando pode a doença
que lhe consumia. Quando tomamos de conta, já era tarde.
Foi-se João, meu irmão, meu grande amigo. Que
Deus o tenha em bom lugar. Vá em Paz. Fará muita falta…
(Chico Leitoa é engenheiro)
0 comentários:
Postar um comentário