Por Mano Santos (Blog Capital do Leste)
Busto de Gonçalves
Dias, nas Matas do jatobá
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No centro de Aldeias Altas, uma praça onde também há um busto do menestrel, homenageia um dos poetas mais importantes da língua portuguesa. Nela, a grandeza de Gonçalves Dias retratada no romantismo de suas composições literárias

Mas, as homenagens ao Vate das Américas não
se limitam a uma Praça; ruas e até um Conjunto Habitacional foram batizados
como o nome de Gonçalves Dias.
Diante de tamanha grandeza literária gonçalvina,
a Secretaria de Cultura do Município de Aldeias Altas, desenvolveu ações de
revitalização da Mata do Jatobá e seus arredores, onde existia a casa que
nasceu Gonçalves Dias.
Praça Gonçalves Dias, em Aldeias Altas |
Lá, foi edificado um busto do Poeta e tramita
no Ministério da Cultura, um projeto para construção de um memorial em sua
homenagem. Por meio da Secretaria de Educação, várias atividades são
desenvolvidas com temas que tem a vida do Poeta como conteúdo.
O local é bastante visitado por
universitários, acadêmicos, estudantes, intelectuais e turistas que se deslocam
até lá para conhecerem de perto – “as palmeiras onde canta o sabiá” - que
inspirou tão bem o imortal Gonçalves Dias.
Mais
Antônio Gonçalves Dias nasceu no dia 10 de
agosto de 1823. Era mestiço, filho de um comerciante português com Vicência,
uma cafuza. Estudou Direito em Coimbra, e foi lá que conheceu alguns dos
grandes escritores românticos portugueses, com quem estabeleceu relações
importantes para a sua formação intelectual como poeta. Ainda em Portugal,
escreveu sua famosa poesia Canção do exílio, a qual mostra o saudosismo do
autor em regressar ao Brasil. Após sua formação em Portugal, ele volta ao
Brasil e aqui conhece uma das pessoas que mais lhe motivou em seus poemas, Ana
Amélia, por quem foi muito apaixonado. No entanto, a mão da jovem é recusada
pelo fato de Gonçalves Dias ser mestiço. Por causa de uma doença, o poeta
regressou para a Europa em busca de tratamento. Em sua volta para o Brasil, em
1864, o poeta morre no litoral do Maranhão, no naufrágio do navio Ville de
Boulogne, no dia 3 de novembro.
O Eterno Cantor dos meus Guerreiros.