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Lixão em Caxias ainda em funcionamento
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Termina neste sábado (2), o prazo para que estados
e municípios dêem fim aos lixões, realizando a destinação ambientalmente
adequada dos resíduos em aterros sanitários. A maior parte do Brasil não vai
conseguir cumprir o prazo estabelecido pela lei de resíduos sólidos.
Atualmente existe no país cerca de 2.000 aterros
sanitários dentro da regularidade. Apenas três estados, Rio de Janeiro,
Maranhão e Pernambuco estão com os perfis enquadrados na lei, no entanto, nem
todos os municípios, conseguiram cumprir a risca o que determina a legislação.
Desde que foi implantada a Lei, Caxias passou a
fazer parte do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos para o Território
Timbira, que compreende também os municípios de São João do Sóter, Coelho Neto,
Aldeias Altas e Duque Bacelar. O objetivo era elaborar um plano de adequação
dos resíduos, situação que avançou pouco nos últimos quatro anos.
Em Caxias, por exemplo, o lixão no bairro Teso Duro ainda está em funcionamento. Para piorar, surgiram no perímetro urbano, outras áreas onde é depositado lixo recolhido em diferentes pontos da cidade.
Em Caxias, por exemplo, o lixão no bairro Teso Duro ainda está em funcionamento. Para piorar, surgiram no perímetro urbano, outras áreas onde é depositado lixo recolhido em diferentes pontos da cidade.
Na maioria das vezes, a própria população inicia a
abertura de novos lixões por falta de coleta regular. Em outros casos, pessoas
contratadas para retirar o entulho e outros materiais descartáveis, acabam
utilizando a primeira área descampada e não habitada que observam, para
destinar o lixo.
Assim surgiram nos últimos dois anos, pequenos lixões na Rua Maria do Rosário, próximo à Cidade do Judiciário, na bifurcação da BR 316 com a Avenida Central, logo após a invasão denominada Cidade Nova. No mesmo trecho há também uma formação de lixão antes do bairro Pai Geraldo e o mais recente, no bairro João Viana.
Assim surgiram nos últimos dois anos, pequenos lixões na Rua Maria do Rosário, próximo à Cidade do Judiciário, na bifurcação da BR 316 com a Avenida Central, logo após a invasão denominada Cidade Nova. No mesmo trecho há também uma formação de lixão antes do bairro Pai Geraldo e o mais recente, no bairro João Viana.
Apesar da prefeitura de Caxias ter instalado
Contêiner em alguns pontos da cidade, as pessoas não têm o hábito de após
utilizar sacolas, vidros, saquês, papelão e plástico, por exemplo, separá-los
para uma futura reciclagem. Todo esse material é misturado ao lixo orgânico, o
que dificulta a própria coleta e a separação desses objetos por parte dos
catadores.
A cidade de Caxias, com 118.534 habitantes somente
na zona urbana, produz em média 71.12 toneladas de lixo doméstico por dia.
Entre vidro, papel, papelão, plástico e alumínios que deveria ser reciclados,
são jogados fora diariamente em Caxias algo em torno de R$ 13.376. O montante
mensal chega à quantia de R$ 401.280 mil.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que
estabelece através da Lei nº 12.305 (Lei de Resíduos Sólidos), o fim dos lixões
e o encaminhamento dos resíduos sólidos sem proveito para os aterros
regularizados, entrou em vigor há quatro anos.
Esses aterros, por sua vez, deverão ser forrados
com manta impermeável para evitar a contaminação do solo. O chorume, líquido
liberado pela decomposição do lixo, deverá ser tratado. O gás metano que
resulta da decomposição do lixo, que pode explodir, terá que ser queimado.
Pela lei, a partir deste domingo (3), as
prefeituras com lixo a céu aberto podem responder por crime ambiental, com
aplicação de multas de até R$ 50 milhões, além do risco de não receberem mais
verbas do governo federal. Os prefeitos, por sua vez, correm o risco de perder
o mandato. (fonte: Mano Santos/Portal Noca)
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