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Humberto
Coutinho: apesar dos sustos,
continua na batalha contra o câncer |
O ex-prefeito Humberto Coutinho
passou por uma segunda intervenção cirúrgica na sua batalha contra o câncer no
intestino grosso diagnosticado em outubro de 2013.
Essa segunda cirurgia aconteceu no
sábado, dia 11, para conter uma fistula no fígado, provavelmente decorrente dos
pontos internos que se soltaram.
Com muitas dores no abdômen, e
após muitos exames, os médicos do Hospital Sírio Libanês decidiram fazer outra operação
para resolver o problema.
Houve uma mudança de postura na
divulgação do estado de saúde de HC antes e depois da primeira cirurgia.
Quando estava no controle total da
situação, o ex-prefeito adotou dividir todos os passos da sua luta contra o câncer
com os amigos e o público em geral. Depois que estava impossibilitado de tomar
certas decisões, por conta do delicado pós-operatório, isso mudou.
Quando da primeira cirurgia,
realizada em 3 de janeiro, no dia seguinte, um sábado, HC quase perde a vida
devido a uma forte queda de pressão arterial.
Após um longo e intenso
corre-corre de médicos do Sírio Libanês, a pressão foi normalizada e o
ex-prefeito ficou fora de perigo.
Passados 4 dias do susto, dores no
abdômen passaram a lhe incomodar e o diagnóstico não era preciso para
identificar a origem dessas dores.
Os médicos então resolveram fazer
a segunda cirurgia, realizada sábado, 11, e finalmente encontraram o foco das
dores: uma fistula no fígado que, caso continuasse por mais alguns dias,
poderia significar a morte do ex-prefeito, pois uma infecção seria inevitável
e, devido a fragilidade da quimioterapia, o risco de morte era muito grande.
Apesar do segundo susto, as
noticias vindas dos familiares são boas e Humberto Coutinho já deixou a UTI e está
agora numa semi-intensiva, onde respira sem ajuda de aparelhos.
Fez a diferença
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Deputada
Cleide Coutinho: sua dedicação tem sido
fundamental
para que o ex-prefeito ainda
esteja
lutando contra a doença
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Nas duas situações de risco que o
ex-prefeito de Caxias passou, coube a sua esposa, deputada Cleide Coutinho, o
papel de anjo da guarda.
Como médica, foram dela as
principais decisões tomadas na UTI quando da súbita queda de pressão do marido
ocorrida no dia 4 de janeiro, num momento em que alguns médicos já davam sinais
de desistência do paciente.
A segunda cirurgia, ocorrida dia
11, também aconteceu por conta da sua insistência em saber a origem das dores,
já que os exames não mostravam o que estava provocando-a.
Muitos adversários falam do estilo
de Cleide Coutinho pelo fato da mesma não ter papas na língua e adotar sempre
uma postura forte nas suas decisões e de ser dura até mesmo com aliados. Suas
intervenções ríspidas, que já foram apelidadas de cleidadas, são famosas e muitos evitam um atrito com a deputada por
medo de serem repreendidos em público.
Mas do carinho e da dedicação ao
marido ninguém, nem mesmo o mais ferrenho adversário, ousa contestar ou
criticar. A entrega entre um e outro é muito forte e o amor que os une é inabalável.
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