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Operação Pegadores: TRF-1 revoga prisão de Luiz Jr.; Mariano em prisão domiciliar

21.12.17
Mariano (esq.) e Luiz Júnior deixarão a prisão

A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF) revogou a prisão preventiva de Luiz Marques Barbosa Júnior, preso desde o mês de novembro após a deflagração da Operação Pegadores.

Na mesma sessão, os desembargadores do colegiado – Ney Bello Filho, Mônica Sifuentes e Leão Alves – também determinaram a conversão da prisão preventiva do investigado Mariano de Castro em prisão domiciliar, com monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Em ambos os caos houve determinação para pagamento de fiança e proibição de que eles mantenham contato entre si ou com qualquer outro investigado na Pegadores.

Participação

Mariano de Castro é apontado pela Polícia Federal como operador do esquema desbaratado pela Operação Pegadores.

Ele foi assessor especial da Secretaria de Estado da Saúde (SES) a partir de 2015.

Foi num cofre em um dos seus endereços, em Teresina, que os federais encontraram, por exemplo, 59 cheques da empresa Márcio V. P. Santos – ME, cada um no valor de R$ 20 mil. A empresa tem um contrato de R$ 1,8 milhão com a Prefeitura de Coroatá e pertence a um filho do atual secretário de Saúde daquele Município.

No mesmo cofre, a PF encontrou, ainda, nada menos que 30 cheques emitidos pela empresa BrasilHosp, cada um no valor de R$ 10,5 mil.

No total, são R$ 315 mil em cheques da BrasilHosp que estavam em posse de Mariano Silva.

Segundo os federais, a empresa pertence a Luiz Marques Júnior, o que corrobora a tese de que dois dos principais operadores do esquema de desvios na Saúde estadual estão em associação criminosa – e reforçam suspeitas que já haviam sido levantadas quando da descoberta de um manuscrito de Luiz Júnior descrevendo débitos que a BrasilHosp tinha (ou tem) com Mariano (veja abaixo).


Condenação

Uma mudança ocorrida em 2012 retirou Luiz Marques Barbosa Júnior do quadro societário da BrasilHosp num movimento que parece ter sido pensado para evitar o bloqueio de bens da empresa.

Em dezembro daquele ano, saíram da sociedade Luiz Júnior e Vanessa Barbosa, e entraram Silvia Brasil e Marlene Barbosa, respectivamente sogra e mãe do ex-superintendente da SES.

Dias depois, ele foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão a devolver mais de R$ 7 milhões aos cofres públicos, além do pagamento de multa de mais de R$ 700 mil, por causa de irregularidades na sua gestão à frente da Saúde do Município de Coroatá. (Do Blog do Gilberto Léda)

1 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    Decisão equivocada novamente do desembargador AMIGO do falso comunista, pobre dos maranhenses que acreditaram no conto do vigário desse governador.

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