Mariano (esq.) e Luiz
Júnior deixarão a prisão
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A
Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF) revogou a prisão
preventiva de Luiz Marques Barbosa Júnior, preso desde o mês de novembro após a
deflagração da Operação Pegadores.
Na
mesma sessão, os desembargadores do colegiado – Ney Bello Filho, Mônica
Sifuentes e Leão Alves – também determinaram a conversão da prisão preventiva
do investigado Mariano de Castro em prisão domiciliar, com monitoramento por
tornozeleira eletrônica.
Em
ambos os caos houve determinação para pagamento de fiança e proibição de que
eles mantenham contato entre si ou com qualquer outro investigado na Pegadores.
Participação
Mariano
de Castro é apontado pela Polícia Federal como operador do esquema desbaratado
pela Operação Pegadores.
Ele
foi assessor especial da Secretaria de Estado da Saúde (SES) a partir de 2015.
Foi
num cofre em um dos seus endereços, em Teresina, que os federais encontraram,
por exemplo, 59 cheques da empresa Márcio V. P. Santos – ME, cada um no
valor de R$ 20 mil. A empresa tem um contrato de R$ 1,8 milhão com a Prefeitura
de Coroatá e pertence a um filho do atual secretário de Saúde daquele Município.
No
mesmo cofre, a PF encontrou, ainda, nada menos que 30 cheques emitidos pela
empresa BrasilHosp, cada um no valor de R$ 10,5 mil.
No
total, são R$ 315 mil em cheques da BrasilHosp que estavam em posse de Mariano
Silva.
Segundo
os federais, a empresa pertence a Luiz Marques Júnior, o que corrobora a
tese de que dois dos principais operadores do esquema de desvios na Saúde
estadual estão em associação criminosa – e reforçam suspeitas que já haviam
sido levantadas quando da descoberta de um manuscrito de Luiz Júnior
descrevendo débitos que a BrasilHosp tinha (ou tem) com Mariano (veja abaixo).
Condenação
Uma
mudança ocorrida em 2012 retirou Luiz Marques Barbosa Júnior do quadro
societário da BrasilHosp num movimento que parece ter sido pensado para evitar
o bloqueio de bens da empresa.
Em
dezembro daquele ano, saíram da sociedade Luiz Júnior e Vanessa Barbosa, e
entraram Silvia Brasil e Marlene Barbosa, respectivamente sogra e mãe do
ex-superintendente da SES.
Dias
depois, ele foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão a
devolver mais de R$ 7 milhões aos cofres públicos, além do pagamento de
multa de mais de R$ 700 mil, por causa de irregularidades na sua gestão à
frente da Saúde do Município de Coroatá. (Do Blog do Gilberto Léda)
Decisão equivocada novamente do desembargador AMIGO do falso comunista, pobre dos maranhenses que acreditaram no conto do vigário desse governador.