O
deputado Wellington do Curso (PP) denunciou ontem, em discurso na Assembleia
Legislativa, que o governo Flávio Dino (PCdoB) preferiu abrir no Piauí locais
de provas para o concurso da Polícia Militar do Maranhão, a ampliar o número de
cidades maranhenses onde o certame poderá ser realizado.
Para o
parlamentar, a decisão do Executivo é “imoral e ilegal”, porque há vários
polos no próprio Maranhão onde as provas poderiam ser aplicadas.
“Por
que as provas não estão sendo realizadas em Bacabal, Pedreiras, Santa Inês,
Barra do Corda ou São João dos Patos? Isso é imoral e ilegal! O governador mais
uma vez vai prejudicar os milhares de maranhenses dos 217 municípios. Enquanto
os piauienses são beneficiados, os candidatos do Maranhão terão de se deslocar
para São Luís, Caxias e Imperatriz para fazer as provas, tendo que custear suas
despesas”,
disparou.
Não é
a primeira vez que o deputado vai à tribuna denunciar o descaso e
desorganização no certame, que, segundo ele, tem prejudicado os candidatos. Foi
por indicação do progressista, por exemplo, que houve a ampliação dos locais de
realização das provas para outras duas cidades maranhenses.
“No
Edital estão claros os locais de prova: São Luís, Caxias e Imperatriz. Quem
estabeleceu Teresina como local de prova para o Concurso da PM do Maranhão?
Quem autorizou? Que desrespeito é esse com candidato maranhense? Estamos diante
de um ato ilícito gravíssimo”,
denunciou Wellington.
O
parlamentar afirmou que encaminhará o caso ao Ministério Público Estadual e à
OAB/MA, para que se posicionem urgentemente diante da ilegalidade cometida pelo
governador.
Um absurdo essa atitude do governador, quando no periodo das inscrições, todos os locais eram no maranhão, inclusive só tres cidades opcionais, e agora de repente do nada, sem nenhum amparo legal, surge como local de prova a cidade de Teresina, capital do Piauí. Bastante duvidoso isso, e sem amparo na lei e credibilidade.