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Caxienses sofrem com surto de doenças transmitidas pelo aedes aegypti e governo Léo Coutinho mostra-se ineficaz no combate ao mosquito

20.4.16
PATETICE / Única ação visível de ‘combate’ ao aedes aegypti 
em Caxias encontra-se na página da Prefeitura na internet, 
onde mosquitos voam de um lado para o outro, supostamente 
alertando o internauta sobre o assunto
Febre alta, dor e inchaço nas articulações que afeta tendões e ligamentos, manchas na pele, dor nas costas e nos músculos, cansaço excessivo, coceira no corpo, hipersensibilidade a luz, dor de cabeça constante, vômito, diarreia, dor abdominal, calafrios, vermelhidão nos olhos, dor atrás dos olhos, pequenas feridas na boca e sangramentos. Bem vindo! Você está com a febre chikungunya.

Em Caxias, os casos de febre chikunguya alcançaram números alarmantes nos últimos meses.

Nas redes sociais saltam depoimentos de usuários acometidos com a doença e cobrando alguma providência das autoridades.

Um leitor do blog contou para o signatário desta página a cena recorrente nos corredores da Facema, faculdade pertencente ao prefeito Léo Coutinho. “Sabá, são dezenas de pessoas andando com dificuldades por conta da chikunguya”, contou-me ele citando uma das consequências da doença, que consiste em dores nos músculos e nas articulações, o que dificulta a locomoção.

A chikungunya é uma das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que ainda pode ser o transmissor da dengue e do temido zika vírus, que, entre outras coisas, pode provocar a temida síndrome de guillain-barré e a apavorante microcefalia em recém-nascidos, quando a mãe é picada pelo mosquito  nos primeiros meses da gravidez.

A Prefeitura de Caxias, assim como as prefeituras de todas as cidades do Brasil, organizam o combate ao mosquito transmissor dessas moléstias.

No entanto, na atual administração da cidade, a única ação efetiva no combate ao aedes aegypti consistiu no prefeito Léo Coutinho percorrendo bairros de classe média meses atrás e fazendo a distribuição de panfletos com esclarecimentos sobre os cuidados que todos devem tomar. Tudo devidamente registrado e divulgado a exaustão pela mídia palaciana.

O necessário e urgente carro fumacê, que sempre foi visto nas ruas de Caxias ajudando a debelar o mosquito, só é encontrado na memória daqueles mais saudosos.

Recebendo, inexplicavelmente, um salário menor que o que é pago em cidades da região, os agentes de endemias em Caxias lamentam ainda as faltas de condições para exercer o trabalho dignamente. “Não é só o salário baixo, não”, disse-me um dos agentes de endemias na condição do anonimato. “Eles não pagam as diárias e não nos dão condições mínimas para trabalhar”.

Em recente reportagem da TV Mirante, mostrou-se o drama de dezenas de pessoas que chegam diariamente no Hospital Geral em busca de tratamento para os sintomas da epidemia de febre chikunguya.

Diante do crescimento assustador dos casos em Caxias, onde até o deputado estadual Humberto Coutinho acabou contraindo a doença, nos próximos dias poderemos ter o prefeito Léo Coutinho comandando uma grande ação de marketing sobre o combate ao mosquito, onde não faltarão as entrevistas nos seus meios de comunicação para falar do assunto.

Pobre, Caxias!

Nem um carro fumacê tem mais para combater o aedes aegytpi...

1 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    A INÉPCIA DE UM TÍTERE TACITURNO
    Me sinto como um Hebreu no Egito na época de Ramsés II, a diferença é que estou na minha terra e o algoz é forasteiro.
    Todo o povo é humilhado, perseguido ou exilado, com exceção daqueles que si vendem por poucas moedas para não serem alvos da tirania, são covardes e inescrupulosos.
    O Tribunal de Exceção só condena os servos, é incapaz de questionar os erros e desvios de conduta no trato da coisa pública da realeza. Jamais inquiriu no sentido da defesa do patrimônio público e dos cidadães e não o foi por falta de denúncias.
    O ditadorzinho no afã de suplantar o antecessor, oprime o funcionalismo com baixa remuneração e os contratados com humilhação de toda ordem.
    Caxias vive, desde o início deste desgoverno, tormentos que relembram os tempos dos faraós e o êxodo Hebreu. As mortes das crianças no Hospital Carmosina Coutinho, lembra as mortes dos primogênitos, a praga dos Aedes Aegypti, lembra as pragas das moscas, outras pragas daquele tempo lembram as baratas do Hospital Geral, a Cidade infestada de ratos por causa dos lixos acumulados.
    O que mais precisa acontecer? O que precisamos fazer é nos afastar deste rei zinho idólatra (do dinheiro), porque o seu deus é sua barriga, tudo e todos tem que está a serviço deles.
    FORA CUTIAS!!!!!

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