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Sociedade quer debater alternativas para ruínas do Cassino Caxiense; local é insalubre e representa perigo no centro de Caxias

4.8.22

Com longa e memorável história no imaginário de várias gerações, o Cassino Caxiense, ou o que restou dele, é hoje sinônimo de descaso e abandono no centro de Caxias.

Só restando ruínas do que um dia foi palco de festas que proporcionaram incontáveis casos de amor e muita alegria, o local concentra atualmente o maior foco do mosquito Aedes aegypti na cidade e um verdadeiro monumento a falta de segurança no município.

Frequentado por usuários de drogas, mendigos e marginais que arrombam estabelecimentos na região central da cidade e lá escondem o produto do crime, o antigo clube é uma verdadeira afronta à sociedade e ao poder público no estado em que se encontra.

Tendo o atual prefeito de Matões, Ferdinando Coutinho, como último presidente, não se tem conhecimento de que outra pessoa tenha presidido a entidade, assim como não se sabe se algum sócio do clube tenha reivindicado melhorias ou qualquer outra destinação aquele espaço que, embora abandonado e esquecido, está situado em área valorizada de Caxias.

Com iniciativa do juiz da 3ª Vara, Antonio Manoel Velôzo, da OAB (subsecção de Caxias) e Academia Caxiense de Letras, uma Audiência Pública para debater “as medidas a serem adotadas para estabilizar o estado arruinamento do prédio do CASINO CAXIENSE, dar um novo uso, evitando um espaço vazio na área central da cidade e a sua devida restauração, a fim de promover a função social daquela propriedade e o patrimônio histórico de Caxias” será realizada nesta sexta-feira (05), no auditório da Academia Caxiense de Letras (Rua 1º de Agosto, Centro)

Conduzida pelo juiz Antonio Manoel Velôzo, a Audiência Pública será um ponto de partida para discutir esse grave problema do patrimônio histórico de Caxias e encontrar uma solução para a revitalização ou destinação apropriada daquele espaço.

1 comentários:

  1. Stdcunha disse...:

    Um Trator de esteiras com pá carregadeira, algumas caçambas e uma semana de trabalho no máximo, resolvem esse transtorno. Joga "Na Chom" como dizia Dona Armênia na novela, e usa o terreno temporariamente como estacionamento até resolver em definitivo o que construir. O que não da é esse trambolho que não é histórico, não tem valor arquitetônico ficar de pé

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