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A difícil missão de Fábio Gentil para manter a hegemonia política em Caxias no segundo mandato

29.1.21
Fábio Gentil e a difícil missão de montar um governo que valorize todos os aliados


Tendo chegado ao ápice que um político em Caxias jamais atingiu no âmbito do município, o prefeito Fábio Gentil inicia seu segundo mandato tendo que costurar a montagem do seu governo conciliando as diferentes correntes políticas que o acompanham. 

Com um estilo agregador, Fábio tem conseguido reunir em seu entorno as principais lideranças do município ao ponto de praticamente dizimar a oposição local.

Apesar da boa articulação, o prefeito acabou por fazer do seu grupo político um verdadeiro elefante, um bicho gigantesco e que pode destruir tudo a sua volta se não tiver alguém a lhe guiar.

Com um olhar apurado na arte de fazer política, e já preparando o terreno para futuras eleições, Gentil tem prestigiado aliados que ele sabe do potencial eleitoral.

A nomeação de Léo Barata como secretário de Cultura mostra bem que o tino político/eleitoral está guiando o prefeito na montagem do seu segundo mandato.

Não que Léo Barata não tenha capacidade para assumir tal função, mas sua passagem na pasta durante o governo de Léo Coutinho por si só não aconselha seu retorno ao cargo, uma vez que as lembranças do período explicam bem o que ele fez no verão passado. O fogo no telhado do Centro de Cultura é o seu maior legado...

Assim como Léo Barata, outros expoentes do governo Léo Coutinho estão ocupando os melhores e mais importantes cargos na administração.

O vai e vem de ex-candidatos a vereador no Palácio da Cidade durante os últimos dias tem sido intenso. Por mais incrível que possa parecer, aqueles que mostraram um potencial de votos considerável nas últimas eleições, mas que não faziam parte da linha de frente do grupo Coutinho, estão sendo deixado em segundo ou até mesmo terceiro plano.

Sendo figurinha fácil durante o período eleitoral, Fábio Gentil tem dificultado o acesso dos correligionários que não tem o carimbo do grupo Coutinho na testa.

Ninguém chega onde Fábio chegou sem saber o caminho das pedras.

Resta saber se ele terá inteligência suficiente para manter-se por muito tempo no pedestal alcançado nas últimas eleições.

A missão de administrar o pódio muitas vezes pode parecer fácil.

Negligenciar determinados correligionários pode ser o caminho para a queda.

A história é farta em mostrar o destino dos ‘imbatíveis’.

Fábio tem um grande futuro político pela frente.

Só depende dele o sucesso dessa caminhada.

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