
Segundo
o parlamentar, "você chega lá para reconhecer uma firma, é um valor mais
caro que a cidade de Teresina; vai fazer o registro de imóvel, puxam uma tabela
que ninguém entende e é sempre um valor absurdo; a tabela de emolumentos, que é
determinada pelo Tribunal de Justiça, que é obrigação deixar lá para que as
pessoas vejam, é uma folhinha escondida detrás do Caixa".
Para
Mário, o serviço prestado é péssimo, a exemplo do registro de imóvel que pedem
o prazo de 90 dias. "Pedem o prazo para entregar o documento, porque tem
que pagar naquele momento", acrescentou.
O
vereador disse que vai tirar foto da tabela de emolumentos, mandar fazer um
banner e colocar na porta do cartório. Ele informou ainda que a sua assessoria
jurídica ficará à disposição da população caxiense que se sentir lesada pelo
cartório.
"Uma
cidade tão importante como Caxias não tem um cartorário daqui, que more aqui;
tem que esperar o dia que ele venha para poder resolver os problemas.
Precisamos tomar providências, só assim teremos um serviço de qualidade",
declarou.
O
vereador Jerônimo (PMN) reforçou a denúncia. "Não é fácil trabalhar com os
cartórios na cidade de Caxias. Eu tenho um amigo que mora em Lisboa que
trabalha na residência de um dono de cartório de Fortaleza. A pessoa passa 15
dias em Portugal e 15 dias do Brasil. Para você ver o tanto de dinheiro que o
cartório dá", relatou.
Jerônimo
lembrou o Programa Municipal de Regularização Fundiária, de iniciativa do
ex-secretário municipal Catulé Júnior, criado para "ajeitar a documentação
das habitações do município. Mas não adianta, pois quando chega ao cartório a
população não tem condição de pagar os custos". (Ascom/CMC)
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