O recente
caso da proprietária do prédio onde funciona a Unidade Integrada Municipal
Coelho Neto, escola mantida pelo município de Caxias no bairro São Francisco,
que se acha no direito de alugar o imóvel para o município (no valor de R$
4.022,00/mês) e ser ainda a diretora geral da unidade de ensino, indicar a
diretora adjunta, ter seu esposo como auxiliar de serviços administrativos, acumular
outro cargo público na Assembleia Legislativa, onde é oficial de gabinete, e se
considerar perseguida quando a administração municipal, que tem poderes legais
para fazer a mudança ou remanejamento de diretor ou de qualquer funcionário de
todos os órgãos do organograma do município, bem como demitir aqueles (desde
que não sejam efetivos) que não correspondem aos critérios adotados pela
administração, mostra que a efervescência do período eleitoral pode levar muitos
a querer tirar proveito político quando seus privilégios são ameaçados.
A
Prefeitura de Caxias possui atualmente 67 prédios alugados para funcionamento de
diversos órgãos da administração. Se for levado em conta o caso da escola do
bairro São Francisco, seria de uma insanidade tremenda se a cada imóvel locado
o proprietário do mesmo estabelece que teria que ser o diretor do órgão, iria
indicar o adjunto e ainda colocar seu esposo (a) como funcionário. Caso isso
fosse seguido como regra nos prédios alugados pelo município, teríamos então
201 funcionários automaticamente empregados sem passar por concurso público.
Além
de inaceitável, a população em geral, que estuda e luta para conseguir o seu tão
sonhado emprego, teria que dar lugar a centenas de pessoas que o único critério
para ganhar uma vaga no serviço público é ter renda suficiente para alugar um
prédio ou uma casa para o município.
Aparece
cada um...
Tem mais é que cancelar esse contrato e mandar ela pra sao Luís tomar água de coco.eu acho que demorou foi muito ainda no cargo.rua, fora ....