Vereador Magno
Magalhães alertou do risco de doenças
no período de chuvas
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Na sessão desta quarta-feira (08) na Câmara Municipal
de Caxias, os vereadores que fizeram uso da palavra se destacaram por abordar
assuntos de interesse da comunidade, como bem disse Jerônimo Cavalcanti ao
registrar o bom andamento da sessão: “... trazendo os problemas da comunidade
para dentro desta Casa e aí que nós vamos contribuir com o prefeito de Caxias,
trazendo os problemas da nossa comunidade”, comentou ele acrescentando que
esse “é
o papel do vereador”.
A constatação de Jerônimo deu-se no final da
sessão e quando os presentes já tinham ouvido o importante discurso do vereador
Magno Magalhães que, de forma didática, detalhou os riscos que nossa cidade
está correndo, nesse período de chuvas, com a proliferação de doenças
transmitidas por mosquitos. “Estive visitando algumas vezes o CCZ – Centro
de Zoonozes, e lá discutimos sobre epidemias que podem voltar a partir desse
período chuvoso. Infelizmente, os casos de dengue, chikungunya e zika podem ser
assustadores”, alertou Magalhães ressaltando que o risco dessas doenças na cidade não é de responsabilidade apenas
da antiga administração, “mas das gestões passadas”.
Magno também revelou que Caxias é hoje área
de risco para doença de chagas, enfermidade transmitida pelo barbeiro
e que pode matar. “Pra nossa surpresa, existe projeto na Funasa que trata justamente da
substituição de casas de taipa por casas de alvenaria”, revelou o
parlamentar que já manteve contato com o diretor do CCZ de Caxias para que o
município reivindique recursos federais para substituição das residências que oferecem
risco de proliferação do
Trypanossoma cruzi (barbeiro). “O
que me preocupa é a não documentação, a falta de dados do principal centro de
controle de doenças, que é o CCZ”, lamentou o vereador. “E
eu, como agente público de saúde, como médico, fiquei extremamente preocupado,
por que pra nós chegarmos a essa conclusão, temos que fazer um inquérito
epidemiológico, temos que mapear as casas, as localidades que tem a incidência de
barbeiro para que nós tracemos um plano para construção de moradias”,
explicou o vereador que disse ainda que é preciso, urgentemente, “gerar
dados para a Funasa para que possamos lutar para esse projeto [de substituição
de casas de pau-a-pique por casas de alvenaria]”.
“Malária ronda
Caxias”
“Outra problema que também me deixou extremamente
preocupado é que Caxias é região limítrofe de malária”,
revelou ele informando que a doença já foi registrada próxima a zona rural do
município: “a malária já chegou beirando Caxias, naquela região da Tapera Grande
(povoado da zona rural) entre Caxias e Codó e é mais um problema que não
podemos deixar passar”.
Finalizando o discurso, o vereador ressaltou
que o investimento na prevenção dessas doenças deve ser feito rapidamente a fim
de evitar consequências futuras. “Saúde pública deve ser feito um
investimento contínuo para evitar um dano maior”, finalizou.
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