O
juiz João Pereira Neto, titular do Juizado Especial Cível e Criminal de Caxias,
julgou improcedente a queixa-crime movida pelo prefeito de Caxias, Léo
Coutinho, contra o repórter do CQC, Oscar Filho.
O
processo dava conta, na argumentação do prefeito de Caxias, que o repórter da
Band/SP teria praticado crime durante sua passagem no município para gravar o
quadro “Proteste Já” do humorístico da emissora paulista.
A
morte de 142 bebês ocorrida na Maternidade Carmosina Coutinho era o alvo da
reportagem exibida no ano passado e que mostrou para o Brasil inteiro a
calamidade pública na unidade de saúde do município.
Na
época, blogs alugados pelo grupo Coutinho por todo o Maranhão trataram de
demonizar o programa CQC e o seu repórter, que chegou a ser tratado de gay,
drogado e louco.
As
expressões negativas contra Oscar Filho foram compartilhadas nas redes sociais
por funcionários da Prefeitura de Caxias e demais correligionários do grupo
dominante da cidade, numa tentativa desesperada de negar as mortes dos bebês e
de tentar enlamear a honra e o trabalho do destacado profissional do Custe o
Que Custar.
A
decisão veio a tona na noite desta sexta-feira, 13, onde o apresentador da
Band/Caxias, Ricardo Rodrigues, publicou a decisão em seu perfil na rede social
facebook.
“Ante
o exposto, JULGO improcedente a queixa-crime apresentada para ABSOLVER
sumariamente OSCAR FRANCISCO DE MORAIS JÚNIOR, por restar provado que o fato
não constitui infração penal (CPP, art. 386, III). Após o trânsito em julgado,
dê-se baixa na Distribuição e arquive-se o processo...”, anotou o juiz
João Pereira Neto no seu despacho.
A mídia não pode perder seu espaço de mostrar a verdade e os acontecimentos, ontem a carmosina hoje a dilma amanhã a matriz estará repleta. Fora corrupção!