A
vereadora Taís Coutinho (PSB), líder da oposição na Câmara Municipal de Caxias,
demonstrou mais uma vez nesta segunda-feira, 16, que ela precisa urgentemente
de uma assessoria a altura para não continuar protagonizando denúncias vazias e
por vezes patéticas.
É que na
segunda tentativa de se fazer uma audiência pública para discutir a saúde do
município que ela mesma havia proposto, a oposicionista não deu as caras nas dependências
da Câmara Municipal e muito menos o gestor regional de saúde em Caxias, que vem
a ser seu esposo, e nem o diretor do hospital macrorregional, Jefferson
Coutinho.
Marcada
inicialmente para acontecer na segunda-feira passada (dia 11), a audiência foi
suspensa por conta da ausência dos representantes do Governo do Estado, nas
pessoas do diretor regional de Saúde, e do diretor do Hospital Macrorregional
Everardo Aragão, que justificaram ausência por conta de compromissos
anteriormente assumidos, mas que foram convidados para novamente comparecerem
no parlamento para discutir um tema tão importante para os interesses do povo
de Caxias, conforme a líder oposicionista tanto lutou para acontecer.
Taís
Coutinho deve decidir logo o que quer fazer com o seu mandato de vereadora e
também como líder da oposição, quando tem dois liderados a lhe acompanharem em
denúncias vazias, como o episódio da recente participação em uma licitação que
ela via como “um roubo”, mas que deixou de tocar no assunto quando constatou
que se travava de um procedimento transparente e dentro dos ditames da lei.
“Então,
nós temos que sair da inércia. Que esta Câmara está parada, sim, nessa questão
de saúde... e vamos fazer uma audiência pública, senhor presidente...”, disse
Tais Coutinho no último dia 26, quando conclamou os colegas a discutirem o tema.
“Então
vamos fazer uma audiência pública, chamar todos os órgãos caxiense responsável pela
saúde municipal e tanto no órgão municipal e estadual... É de secretário,
secretário da gerência regional de saúde, desde o diretor do Hospital Geral, da
Upa, do Macro... Vamos fazer uma audiência pública, chamar as pessoas, chamar a
televisão e deixar o povo consciente a nossa missão aqui como vereador e saber
que nós também não estamos de acordo com que está acontecendo na questão da
saúde de Caxias. E saber a função de cada órgão: qual a função do Hospital
Geral, qual a função da UPA, qual a função do Macro, qual a função de cada
hospital em Caxias...”, bradava a vereadora sendo prontamente atendida pela
maioria dos vereadores que por um momento ficaram sensibilizados e acreditaram
nas suas palavras.
Com a ausência
da vereadora Taís Coutinho na audiência pública que ela mesma havia insistido tanto,
fica cada vez mais difícil acreditar em algo minimamente sério daqueles que
ficaram calados quando Caxias ficou conhecida nacionalmente como a cidade que
tinha uma “maternidade da morte” que tanta dor causou em centenas de famílias.
MORRO E NÃO VEJO TUDO....