Superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças
da SES, Léa Márcia Melo, alerta sobre a importância de imunizar as crianças (Foto: Julyane Galvão) |
O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), registrou, até a sexta-feira (13), o quarto caso de sarampo no estado. Uma criança, de sete meses, do município de Caxias, sem histórico de vacina, teve o caso confirmado da doença. As ações de bloqueio, com imunização dos contatos diretos já foram adotadas.
Os três primeiros casos confirmados da
doença foram registrados em Vitorino Freire, uma mulher de 40 anos, vinda de
São Paulo; em Lago da Pedra, um bebê de 8 meses; e em São Luís, um homem de 33
anos, vindo de Santos (SP). Em todos os casos, as pessoas não eram vacinadas.
A superintendente de Epidemiologia e
Controle de Doenças da SES, Léa Márcia Melo, alerta que as crianças são as mais
suscetíveis às complicações por sarampo.
“A recomendação é que seja intensificada
a vacinação do público mais vulnerável: as crianças menores de cinco anos. É a
vacina que vai proteger contra uma possível infecção. O Estado está dando todo
apoio à vigilância municipal, além das capacitações já realizadas com os
técnicos e agentes de saúde”, frisou.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda,
viral e altamente contagiosa. A única maneira de se proteger é a vacina.
Crianças com idade entre 6 meses e 11 meses e 29 dias devem receber a dose
zero; é preciso, ainda, completar o esquema com as outras duas doses de rotina,
sendo uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses (a tetra
viral). Pessoas até os 29 anos, devem também receber duas doses, da tríplice ou
tetra viral; e aqueles com idade entre 30 a 49 anos, devem tomar uma dose
única, da tríplice ou tetra viral. As doses estão sendo distribuídas nos postos
de saúde.
Transmissão
O Ministério da Saúde alerta que a
transmissão do vírus ocorre de pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir,
espirrar, falar ou respirar. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa
infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.
A transmissão pode ocorrer entre 4 dias antes e 4 dias após o aparecimento das
manchas vermelhas pelo corpo. (Secom/MA)
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