O tema tem sido bastante debatido na Câmara
Municipal, à exemplo da sessão dessa segunda-feira (3).
A audiência
pública sobre o transporte urbano em Caxias acontecerá no próximo dia 18, às
10h da manhã, na Promotoria. O tema tem sido bastante debatido na Câmara
Municipal, à exemplo da sessão dessa segunda-feira (3).
Baseado
na Lei 2.013/2011 e o contrato de concessão para a prestação e exploração do
serviço de transporte coletivo público de passageiros do município de Caxias,
o vereador Jerônimo (PMN) disse que o Município não precisaria dá
subsídios ao transporte coletivo; que a empresa funcionou entre os anos de 2017
e 2018 sem autorização; falou sobre punições no não cumprimento de horários e
itinerários fixados pela prefeitura, e; isenções para pessoas com deficiência e
idosos no pagamento da tarifa.
“Não
quero estar contra a empresa de transporte coletivo. Só quero que ela ofereça
um trabalho de qualidade no município”, explicou.
Jerônimo
pediu ao presidente da Comissão de Transporte da Câmara, Repórter Puliça (PRB),
que possa discutir o assunto com o empresário responsável pelo transporte
urbano. “Quem pena é a população mais pobre, que não tem condição de pagar uma
moto ou um táxi, e depende desse ônibus. Você tem o meu apoio”,
declarou Repórter Puliça.
Em
aparte, o vereador Mário Assunção (PPS) também declarou apoio ao discurso de
Jerônimo e relatou que recebeu a “denúncia de um senhor, com gratuidade
garantida de andar no transporte coletivo, que quando entra no ônibus não pode
passar a roleta, nem entrar na traseira e nem tem banco para sentar. O senhor
mandou foto do banquinho que leva para poder sentar ao fazer a corrida no
ônibus”.
O líder
do governo, Sargento Moisés (PSD), disse que foi um dos redatores da lei de
2011. “É interessante que observemos a lei para poder cobrar com justiça,
pois o governo não pode ficar a par do que está acontecendo na existência de
uma legislação e um contrato a ser cumprido”, destacou o vereador.
Frente Parlamentar
Ainda em
sua fala, Jerônimo comentou sobre um projeto de resolução que deu entrada na
Câmara pedindo que seja previsto a formação de grupo parlamentar de caráter
superpartidário organizado sobre a denominação da Frente Parlamentar. “Estive
em Brasília recentemente na criação da Frente Parlamentar em Defesa das Apaes.
Nesta Casa, o colega Darlan (PHS) pediu a criação da Frente Parlamentar em
Defesa das Pessoas com Deficiência, mas para que isso aconteça é necessário que
tenha uma regulamentação”, justificou.
Segundo
Jerônimo, “tão logo seja aprovado essa emenda no Regimento Interno, haverá uma
conversa com o vereador Darlan no sentido de organizar a Frente Parlamentar em
Defesa das Pessoas com Deficiência; onde gostaria de acrescentar Defesa das
Pessoas com Deficiência, Criança e Adolescente e Políticas da Assistência
Social”. (Ascom/CMC)
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