(Ricardo Moraes | Reuters) |
Jair Bolsonaro não se conformou com a
decisão da Justiça de absolver Adélio Bispo por considerá-lo
inimputável. “Jogadinha de ser maluco”, chegou a dizer Bolsonaro sobre o
veredicto.
Vai gostar menos ainda do que a PF tem a
dizer sobre outra investigação, desta vez acerca de Zanone Júnior, o advogado
do seu esfaqueador. Bolsonaro já disse mais de uma vez que o suposto mandante
da facada estaria por trás do pagamento dos honorários do advogado.
Zanone sustentou desde o início que o
dinheiro para defender Adélio lhe foi dado por “um religioso de Montes Claros
(MG)”, que não queria aparecer. Só que a investigação da PF, em fase final,
aponta para uma novidade: ninguém pagou pela defesa. O advogado resolveu
assumir o caso de graça e inventou uma história.
A motivação foi a mesma que o levou a
defender gratuitamente Bola, o ex-policial que se envolveu no caso do goleiro
Bruno. Zanone queria faturar com os holofotes de um caso supermidiático.
Do
blog do Lauro Jardim
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