Fábio não decepcionou e fez duro discurso contra os vários prefeitos existentes hoje na cidade |
Conforme o blog
divulga desde domingo, o rompimento do vereador Fábio Gentil era iminente. Um
telefonema feito a ele no início da tarde de hoje me dizia que algo de muito
importante estava para acontecer. “Não perca a sessão de hoje”, disse-me o
vereador.
Não perdi e vi que
valeu a pena ter ido. Presenciei um daqueles acontecimentos que tem o poder
para mudar o cenário político da cidade. Poucas vezes, em mais de 20 anos que acompanho
os debates políticos em Caxias, registrei algo tão impressionante como
presenciei hoje.
Tivemos numa só
sessão do parlamento dois acontecimentos que procurarei repassar aos
internautas da melhor forma possível.
Logo no pequeno
expediente, quando os vereadores falam por 5 minutos, Fábio Gentil já mostrou
ao que veio. Foi duro na defesa do requerimento da vereadora Benvinda onde
pedia que fosse instalada uma comissão para averiguar a denúncia de que a
Prefeitura havia pago por equipamentos de uma UTI neonatal e que a mesma não
existe.
Mas foi no grande
expediente, ao dizer as primeiras palavras, que o vereador mostrou que veio
pintado pra guerra.
Fábio lembrou que
estava sofrendo inúmeras represálias desde que lançou-se como candidato a
presidente da Câmara, segundo ele, com o apoio do então prefeito.
“Reuni-me com o
prefeito Humberto Coutinho naquela oportunidade e levei até ele o nome de 12
vereadores que estavam me apoiando para presidente da Câmara e ele, batendo nas
minhas costas, reafirmou-me que eu era o seu candidato, mas percebi que aquela
mão nas minhas costas era na verdade um punhal”, iniciou o vereador que em
seguida disparou: “Humberto Coutinho foi um Judas na minha vida”. O público na
Câmara foi ao delírio.
Seguindo seu relato
em que explicava seu descontentamento, Fábio colocou em pratos limpos mais
detalhes dos bastidores daquela disputa da Câmara. “Ele (HC) me disse naquele
período que todo homem tem seu preço e perguntou-me qual era o meu. Respondi
que ele estava falando com a pessoa errada e na hora errada”, revelou o
vereador que seguiu: “depois disso ele passou a semear a discórdia entre os
colegas e conseguiu minar minha candidatura a presidência da Câmara”.
A cada frase ou
pensamento concluído, Fábio Gentil era interrompido por aplausos do público
presente na sessão o que o deixou mais a vontade ainda.
Segundo o vereador,
depois da eleição da Câmara ele vem sofrendo todo tipo de perseguição por parte
da Prefeitura, onde vários correligionários seus estão sofrendo também.
“Eles não tem como
conquistar as pessoas e passam a coagir, a intimidar, pois várias pessoas
ligadas a este vereador estão sendo demitidas e eles estão prometendo o emprego
de volta caso se afastem de mim”, protestou o parlamentar que seguiu: “Eles
demitiram muita gente e continuam com demissões, é um governo que tem prazer em
demitir”.
Num tom de revolta a
cada pensamento concluído, Fábio continuou com sua oratória.
“Não vou aceitar uma
cidade com dois prefeitos. E agora temos a cidade administrada por três tios do
prefeito (Humberto, Cleide, Berilo) e pelo pai (Eugênio), pois nós só votamos
em um”.
Além do poder
exercido na cidade pela família Coutinho, FG também falou de que agora o poder
havia sido dado a outra família.
“Agora a cidade tem
dois donos, os Coutinho e os Barroso, que vieram da Bahia vendendo tudo o que
tinham e hoje estão todos empregados na Prefeitura enquanto as pessoas que
realmente necessitam estão sendo demitidas sem dó e sem piedade”, disse Fábio
para uma atenta platéia.
Fábio fez um
discurso abordando as represálias que tem sofrido há alguns meses e criticando
a administração por conta de pagamentos suspeitos e de omissões contra
estudantes.
“A Prefeitura fez um
pagamento pra banda Magníficos no final do ano passado onde pagou 230 mil reais
pra uma banda que toca em todo lugar por apenas 30 mil”, abordou o vereador
lembrando uma denúncia feita aqui no blog na semana passada.
“Temos 30 alunos no
Buriti Corrente que ficaram sem aula porque o prefeito disse que não tinha
recursos para viabilizar um ônibus para que os mesmos pudessem estudar na
escola mais próxima”.
Ao final do
discurso, Fábio Gentil revelou o que teria sido o principal motivo das
perseguições que tem sofrido. “O prefeito de fato (Humberto Coutinho) me disse
que eu teria que votar no Flávio Dino, pois ele era o chefe político do grupo,
mas eu respondi que ele poderia ser chefe na casa dele, não na minha”, revelou
o vereador afirmando que seu candidato a governador “chama-se Luis Fernando
Silva”.
Trarei daqui a pouco
ou amanhã pela manhã a matéria abordando a intromissão de assessores de
Humberto Coutinho durante a sessão de hoje.
Ser Judas e dar inúmeras obras , empregar a mulher o irmão, e toda a família e ser Judas, acho que os papeis aí estao invertidos nobre Saba, pois hoje o que muda são apenas as opiniões de posicionamento político a nível estadual, mais isso nao e ser Judas, o hc apenas quer consolidar seu grupo pro flávio Dino, e com se explica ter as benesses d governo e nao acompanhar o candidato deles....pense nisso