Em matéria publicada recentemente em um blog na internet, o
advogado da CPT, Diogo Cabral, denunciou o Grupo Costa Pinto por crime de
grilagem, e, ainda, de criar falsificações no que diz respeito às áreas de
terras. O Grupo Costa Pinto rebate as acusações e diz que as mesmas são
infundadas e desprovidas de provas.
Segundo o Diretor Presidente, Humberto da Costa Pinto
Junior, a empresa trabalha pautada no rigor da lei, sem necessidade de
artifícios, como o crime de grilagem, para subsistir e crescer. “A Costa Pinto
não se utiliza de especulação financeira de imóveis, tendo suas propriedades
sempre sido usadas para a produção agroindustrial, seja para alimentos, seja
para plantação de culturas que gerem energia renovável, como a cana-de-açúcar”,
disse o Diretor.
Ainda de acordo com o Diretor Presidente, os imóveis citados
na denúncia – Manguinhos e Buriti Corrente, matrículas 2487 e 189 respectivamente
– são de propriedade da Costa Pinto Industrial Pecuária e Agrícola, fato que
pode ser facilmente comprovado com uma visita ao Cartório de Registro de
Imóveis.
“Tal afirmação é por demais caluniosa e leviana, lançada com
o único objetivo de denegrir a imagem da Empresa e seus colaboradores. Toda a
documentação que prova a regularidade das terras da Costa Pinto encontra-se em
Cartório e no INCRA, não havendo nada que sustente as acusações do advogado. A
empresa repudia tais acusações e tomará as medidas judiciais cabíveis”,
ressaltou Humberto da Costa Pinto Junior.
Mais
Seriedade, respeito e perseverança? então precisamos perguntar em que condições ficaram os trabalhadores da empresa quando a mesma faliu nos anos 90, e por que jamais responderam as notificações do INCRA quando deu-se início a processos de desapropriação. Segundo o INCRA foram 5 notificações. Devemos perguntar como ficou a situação da família de um trabalhador jovem que morreu carbonizado no canavial em 2007. Por que várias comunidades que há muitas décadas foram expulsas da região onde hoje é simplesmente um deserto verde. Por que sempre ameaçaram as famílias situadas dentro da área que eles dizem ser deles. Documentos em cartórios se encontram sim, a questão é a cadeia dominial, tem procedência?