O Maranhão ocupa a 24ª posição no ranking do Índice de Progresso Social (IPS) 2024, que mostra os estados brasileiros com as melhores qualidades de vida. Desenvolvido pela organização Social Progress Imperative, o IPS mede a qualidade de vida considerando o desempenho social e ambiental de diferentes territórios.
Os dados são atualizados desde 2014 e, em 2024, o Maranhão registrou uma pontuação de 55,72 a frente apenas de Rondônia (55,67), Acre (55,31) e Pará (53,20). O índice é composto por três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades.
Os números variam de 0 (pior) a 100 (melhor) e corresponde à média simples dos resultados do IPS das Três dimensões.
Entre os pontos deficientes do Maranhão estão dois dos quatro itens que compõem a dimensão ‘Necessidades Humanas Básicas’ (moradia e nutrição e cuidados médicos), um item do ‘Fundamentos Do Bem-Estar’ (acesso à informação e comunicação) — todos abaixo dos demais estados.
Na dimensão ‘Oportunidades’, o estado governado por Carlos Brandão (PSB) tem o segundo pior índice em direitos individuais, o pior em liberdades individuais e o segundo pior em acesso à educação superior. (Veja a lista completa abaixo)
Municípios com as
piores pontuações
A cidade de São Félix de Balsas aparece entre as 20 cidades com as piores pontuações no IPS Brasil 2024. O município localizado na região sudoeste do estado obteve 43,05 pontos.
Uiramutã (RR) registrou a pior pontuação no índice entre os municípios, com apenas 37,63 pontos. Em seguida, estão Alto Alegre (RR) com 38,38 pontos, Trairão (PA) com 38,69 pontos, Bannach (PA) com 38,89 pontos e Jacareacanga (PA) com 38,92 pontos.
Vale destacar que o Maranhão não tem nenhuma cidade entre as 20 melhores pontuações no IPS Brasil 2024.
O que diz o Governo?
Por meio de nota, o Governo do Maranhão disse que acompanha a divulgação de dados referentes aos indicadores sociais e atua no combate à redução da desigualdade social e da pobreza no estado. Destacou que o Plano Mais IDH empreendeu ações estruturantes em educação, saúde, saneamento básico, segurança alimentar, geração de renda e habitação.
Em educação, o Maranhão disse ter ampliado a rede de centros de ensino de tempo integral e a de ensino médio integrado à formação profissional. Além disso, afirmou ter implantado a Política Educacional Escola Digna e o Pacto pela Aprendizagem, que desenvolve ações formativas para profissionais de educação infantil e ensino fundamental. No ensino superior, disse ter aberto 20 campi da Uema.
Em saúde, disse que os serviços de atenção primária em saúde nos municípios maranhenses melhoraram, segundo o Previne Brasil.
Na
área de saneamento, justificou haver um consistente trabalho para o
fortalecimento da infraestrutura de abastecimento de água nos 138 municípios em
que atua no estado, com investimentos que somam mais de R$ 350 milhões. (DifusoraNews)
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