Desde quarta-feira, 03, as redes sociais dos seguidores do pré-candidato a prefeito Paulo Marinho Júnior estão em estado de êxtase com a impuganação de uma pesquisa eleitoral que visava medir a intenção de voto do eleitorado da princesa do sertão.
Os argumentos para que a pesquisa eleitoral do Instituto Agilize fosse barrada são todos eles frágeis e aparentemente quase uma forma de desespero para a impugnação da 1ª aferição da corrida sucessória do município.
A arguição do Podemos baseou-se principalmente na falta da opção de branco e nulo no questionário, bem como a exposição dos nomes dos pré-candidatos que seriam apresentados ao eleitor.
Ora, caros leitores, é algo no mínimo ilógico achar que a exposição dos candidatos no questionário teria força para influenciar a intenção de voto de alguém.
Não encontra nenhum sentido acreditar que o eleitor mudaria seu voto simplesmente porque o candidato de sua preferência não aparece como primeira ou segunda opção no questionário apresentado. Isso é duvidar da capacidade de discernimento dos entrevistados.
O fato da Justiça Eleitoral ter atendido momentaneamente a reclamação dos oposicionistas, e suspendido a divulgação da pesquisa, não é um atestado de que a mesma é irregular e que não possa ser divulgada após os devidos esclarecimentos à Justiça Eleitoral.
Por outro lado, a euforia dos oposicionistas traz à tona vários questionamentos sobre o tema de pesquisas, ou melhor, da falta delas a essa altura do processo eleitoral.
Todo candidato em cidades do porte de Caxias trabalham com pesquisas eleitorais que servem para guiar os passos da campanha.
Em Caxias, os principais pré-candidatos encomendam pesquisas quase semanalmente, sendo que a respectiva divulgação, seguindo a lógica de mostrar vantagem na disputa, só é feita quando a situação se mostra favorável para quem a contrata.
Diante do cenário, com questionamentos jurídicos que o titular do blog considera frágeis para privar o caxiense de uma pesquisa eleitoral, fica uma indagação: quais os motivos que levam a oposição do município a não divulgar as pesquisas que devem estar fazendo com frequência?
Se não divulgam, e preferem apostar na ilusão dos cliques das redes sociais, existe algo que não deve ser muito agradável...
0 comentários:
Postar um comentário