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Ô louco, meu!!! Daniel Barros mostra despreparo e fala absurdos caso seja prefeito de Caxias: “vamos criar um paraíso fiscal”

20.12.23

Vereador mistura alho com bugalhos ao falar da economia do município

O vereador e pré-candidato a prefeito de Caxias, Daniel Barros, deu um ótimo presente de natal aos caxienses que pensavam em votar nele nas eleições do próximo ano para gerir os destinos da cidade. Em poucas palavras o rapaz mostrou os motivos que o levaram a não exercer a profissão de advogado e de nunca ter aberto um escritório no município.

O fato inusitado aconteceu nesta quarta-feira, 20, quando o vereador teve a brilhante ideia de abrir uma caixa de perguntas no seu instagram para responder as dúvidas dos seus seguidores, uma estratégia muito utilizada por digitais influencers que buscam engajamento nas redes sociais.

Em uma das perguntas, um seguidor resolveu indagar ao parlamentar, se “caso [fosse] eleito (provavelmente a prefeito), pensa em industrializar CXS?”

O vereador não se fez de rogado e emendou um festival de asneiras em seguida.

Bem ao estilo Paulo Marinho e Adelmo Soares, Barros danou-se a responder que é preciso “pensar na Caxias do amanhã” e que “Caxias do amanhã é a Caxias do agronegócio, é a Caxias da industrialização dos grãos”, disse o vereador repetindo a ladainha do ex-prefeito Paulo Marinho que não cansa de vender a ilusão nas redes sociais de uma hipotética transformação dos grãos da soja produzidos na cidade em proteína, coisa repetida há vários anos e nunca realizada devida a baixa rentabilidade da operação pelos produtores do sul do país hoje instalados na cidade, mas cuja retórica serve para enriquecer discurso de quem não tem nada relevante para mostrar.

Em outro ponto da resposta do vereador, novamente o velho e surrado discurso de 30 anos do ex-prefeito Paulo Marinho, de que “o tomate vem de fora, o abacaxi vem de fora...”.

Bem, o próprio ex-prefeito Paulo Marinho tenta há vários anos plantar tomates e outras hortaliças na cidade, mas consegue, mesmo sem regularidade anual, colher apenas tomate cajá, uma vez que o clima da cidade não é propício para o tomate longa vida, o preferido da dona de casa e dos restaurantes da cidade.

Frutas e verduras a parte, foi ao falar de impostos que o vereador deixou bem claro que gestão pública não é a sua praia.

Empolgado com o tema da economia caxiense, Barros teve o disparate de dizer que “sim, temos que fazer um paraíso fiscal”, emendou ele talvez sem nenhuma noção do que estava falando, uma vez que um paraíso fiscal permite aos países que o adotam uma forma de evasão de divisas e o não pagamento de impostos por parte dos investidores, o que não traria benefício algum para Caxias.

Um pouco atrapalhado ao falar de gestão pública e por não ser muito afeito ao tema, tendo sua passagem como cérebro do desastre do governo Léo Coutinho como única referência no assunto, o vereador danou-se em seguida a falar “de incentivos de ISS, que é o imposto municipal, IPTU, para que possamos sim trazer um atrativo de empresas”.

Bem, se ele quis dizer que “incentivos de ISS, IPTU” significam diminuir a cobrança das maiores fontes de receita própria do município, acredita-se que ele tenha apenas jogado para a plateia, já que a guerra fiscal entre os estados é uma prática de poucos resultados práticos.

Mas a pergunta que não quer calar: tendo sido o cérebro do governo Léo Coutinho, por que será que o fiscal não usou todo o seu conhecimento para apontar caminhos para o sucesso daquela gestão?

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