O que restou da
comunicação do grupo Coutinho fica perdendo tempo apontando o
dedo um para o
outro pela derrota de Léo Coutinho
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A configuração política em torno do prefeito
Léo Coutinho em 2016, quando as máquinas da Assembleia Legislativa
(distribuindo cargos para aliados a torto e a direito), do governo do Estado
(também distribuindo cargos para cabos eleitorais) e ainda a gigantesca
estrutura da Prefeitura de Caxias, onde centenas de funções estratégicas
conseguiam asfixiar os movimentos oposicionistas, nunca foi vista na história
política do município.
Aliado ao poder político em torno do então
prefeito de Caxias, a máquina de propaganda dando suporte aos feitos da
administração Léo Coutinho, e uma estrutura financeira invejável, faziam a
candidatura governista ser praticamente imbatível. Léo Coutinho teve o que todo
político sonha, mas foi incapaz de tirar proveito da situação, haja vista que
sua popularidade era extremamente baixa.
A cada pesquisa encomendada pelo grupo
Coutinho, em que era constatada a estagnação do nome do prefeito na aceitação
popular, o grupo Coutinho mudava de marqueteiro na esperança de que um milagre
pudesse acontecer e o ‘produto’ de marketing pudesse ser ‘comprado’ pelo
eleitor.
Logo nos primeiros passos da gestão Léo
Coutinho, em 2013, a prestigiada agência Enter Propaganda, de São Luis,
responsável pelo sucesso de Jackson Lago em sucessivas eleições, e mais recentemente
de Edvaldo Holanda Júnior em outubro último, foi contratada pelo jovem prefeito
para fazer o seu marketing. Poucos meses depois, quando as pesquisas de opinião
para consumo interno já apontavam uma queda constante na popularidade, a Enter
Propaganda foi dispensada. O próprio prefeito acreditava que as peças
publicitárias da agência usavam uma linguagem de difícil entendimento para os
caxienses. Ele não aceitava a queda nas pesquisas como culpa exclusivamente
sua.
Em 2014, quando a família de Humberto
Coutinho resgatou o ex-marqueteiro Carlos Alberto da venda de pizzas em São
Paulo para cuidar da sua candidatura a deputado estadual, eis que CA voltou a
comandar a propaganda de Léo Coutinho. Pensavam que a receita caseira, que
garantiu popularidade para HC durante 8 anos, serviria para o prefeito. Tudo
deu errado e Carlos Alberto foi dispensado de forma deselegante, como se fosse
ele o culpado pela paralisia nos índices de aprovação do prefeito de Caxias.
Mas a reeleição se aproximava e a família
jogou pesado para honrar o nome do clã. Contrataram um marqueteiro de renome
internacional, Einart Paz, de São Paulo, que tinha na bagagem a eleição de
presidentes na Europa e de governadores em solo brasileiro, para vender um
produto que os caxienses não queriam mais. Como propaganda não faz milagre, o
marqueteiro paulista também foi dispensado e dizem que ainda saiu sem receber
boa parte dos serviços prestados.
Desnorteados, e sem saber o que fazer diante
da crescente impopularidade, partiram para contratar uma agência de propaganda
de Teresina. A CJ Flash, que tem a conta publicitária de grandes empresas no
Piauí, e que tem uma boa reputação no mercado publicitário da região, mergulhou
de cabeça na gigantesca missão, digo até impossível, de fazer o nome de Léo
Coutinho competitivo nas eleições de 2016.
Como todos já sabem o desfecho, a CJ Flash
não obteve sucesso, pois fazer o filme “Missão Impossivel” fora de Hollyoowd é
realmente impossível, assim como filmar uma segunda versão de “A Espera de um
Milagre” sem os atores originais se torna uma tarefa apenas para um Steven
Spielberg do cinema.
Por ser do Piauí, e logicamente mais em
conta, acreditavam que o poder político e financeiro do grupo faria a diferença
e que a reeleição seria fácil. Só esqueceram de combinar isso com os
eleitores...
CJ Flash vira saco de pancada do Sistema
Sinal Verde
Pois bem, diante do insucesso eleitoral,
conseguido após uma administração sem avanços visíveis, e de um candidato nada
palatável ao eleitor, os remanescentes da comunicação do grupo Coutinho, tendo
a frente o apresentador Ricardo Marques, não economizam nas críticas aos
publicitários Cynthia Freitas e Eudes Júnior, proprietários da CJ Flash, como
os culpados pela derrota do ex-prefeito da cidade. Marques conseguiu achar até
um “empate técnico” (como se isso fosse possível) no resultado das últimas
eleições em Caxias para justificar suas análises, sempre culpando os
publicitários piauienses pelo infortúnio couthiniano.
Por sua vez, os donos da agência CJ Flash,
talvez sentindo-se com alguma ‘dívida’ com seus contratantes, usam o site 45
graus, do qual são os proprietários, para fazer política em Caxias e criticar a
administração de Fábio Gentil. Os escribas do site, sem nenhuma capacidade e
sem entender a politica local, lançam-se a fazer análises pouco sérias, e
muitas vezes malucas, sobre fatos e acontecimentos da cidade, agora
administrada por Fábio Gentil.
Não existe culpado pela derrota de Léo
Coutinho fora dos muros do condomínio Village Caxias. O único culpado ocupa uma
bela e confortável casa naquele endereço luxuoso.
Aqueles que culpam a CJ Flash pela derrota de
Léo Coutinho deveriam se olhar no espelho antes de criticar.
Este blog, fazendo um trabalho quase
solitário na blogosfera caxiense, conseguiu dar uma boa contribuição no sucesso
da candidatura de Fábio Gentil ao formar opinião e mostrando os equívocos da
administração Léo Coutinho.
Se um blog conseguiu fazer a diferença no
resultado de uma eleição, imagina então uma emissora de TV com equipamentos de
última geração e mais de 50 profissionais nos seus quadros...
A importância deste blog no contexto político
de Caxias foi tão grande que até jovens recém-formados estão botando o diploma
universitário embaixo do colchão para tentar repetir o mesmo sucesso desta
página eletrônica e tentam ser blogueiros. Alguns fazem isso por inveja da
força e credibilidade do blog, enquanto outros miram os dividendos do blogueiro
para tentar conseguir uma boa renda (como são tolos...).
Resumindo: não procurem um culpado pela
derrota do grupo Coutinho, pois isso só provoca mais desgaste e mais intriga no
que restou da oligarquia.
Deveriam era se abraçar e se unir para passar
numa boa os próximos 4 anos.
Quem sabe se com união, e com um bom candidato,
não conseguem voltar ao poder?!
ESQUECERAM DO SINTRAP , DAS GREVES DE PROFESSORES E GUARDAS MUNICIPAIS QUE FORAM TIRADO TODO VENCIMENTO DESTES, E OS SECREÁRIOS DESASTROSOS DA SAÚDE EDUCAÇÃO E OUTROS TANTOS?