O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA), Daniel Brandão, tem mantido presença frequente em Brasília, acompanhando de perto as movimentações em torno da suposta delação premiada de Gilbson César Soares Cutrim Júnior, condenado pelo assassinato de João Bosco Sobrinho Pereira, ocorrido em 19 de agosto de 2022.
Na data do crime, Bosco e o vereador Beto Castro teriam marcado um encontro com Gilbson César. Momentos antes, Daniel Brandão esteve com a vítima e o parlamentar. Durante as investigações, a Polícia apontou que o trio se reuniria para discutir a distribuição de cerca de R$ 800 mil, pagos pelo Governo do Maranhão a uma empresa contratada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
Gilbson foi condenado a 13 anos de prisão, mas, desde maio deste ano, cumpre pena em Brasília, após fechar, segundo apurações, um acordo de colaboração premiada. Apesar do sigilo judicial sobre o caso, a possibilidade de revelações tem despertado atenção e preocupação de Daniel Brandão, que, segundo fontes, acompanha pessoalmente o desenrolar do processo na capital federal.
Outro que também tem monitorado os desdobramentos é o secretário de Estado de Monitoramento de Ações Governamentais, Alberto Bastos. No entanto, até o momento, não há informações claras sobre o motivo de seu interesse na apuração.
O conteúdo e o alcance da suposta delação seguem sob sigilo, mas a movimentação de autoridades maranhenses em Brasília indica que as revelações podem ter impacto político e administrativo relevante no estado. (Blog do Diego Emir)
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