A ausência de pesquisas de opinião faltando menos de 4 meses para as eleições está deixando os analistas políticos de Caxias intrigados. Abundantes no último pleito, as sondagens sobre o humor dos eleitores praticamente sumiram do noticiário político.
Em vida, o ex-prefeito e ex-deputado Humberto Coutinho fez da frequente divulgação de pesquisas de opinião uma forma de transparência e demonstração de segurança quanto a sua performance eleitoral. HC só interrompeu essa prática quando já se encontrava doente de câncer e o imaturo Léo Coutinho era um precário prefeito que apresentava números catastróficos e que não recomendavam levar sua performance ao conhecimento dos munícipes.
Já o atual prefeito de Caxias, Fábio Gentil, reeleito em 2020 com incríveis 78% dos votos, e que não economizou na divulgação de pesquisas naquele pleito, resolveu abandonar a prática e nega aos aliados, e ao público em geral, a realidade das sondagens feitas, o que levanta dúvidas e todo tipo de questionamentos sobre se o potencial político obtido ao longo dos anos permanece o mesmo.
As demais forças políticas de Caxias parece que resolveram seguir a linha adotada por Gentil e também sonegam os números aos seus correligionários.
Tanto o deputado Adelmo Soares quanto o ex-prefeito Paulo Marinho tem um histórico controverso com pesquisas de opinião.
Adelmo, que disputou as últimas eleições como candidato a prefeito, teve pesquisas de opinião apresentadas pelo seu entorno que o deixavam como competitivo em 2020, mas cujo desfecho final lhe reservou humilhantes 13%, o que recomenda dúvidas em qualquer sondagem que venha a apresentar desde então.
Já o ex-prefeito Paulo Marinho, que dependendo do momento político divulgava ou duvidava da seriedade das pesquisas de opinião, chega neste pleito com o filho candidato a deputado federal sem apresentar qualquer sondagem, já ensaiando nas redes sociais a velha ladainha de questionamentos sobre a urna eletrônica.
Cláudia Coutinho, que tem pela frente a difícil tarefa de tentar garantir sobrevida ao grupo Coutinho, não tem a experiência, e talvez nem o comando, para contratar pesquisas de opinião.
Enquanto as sondagens abertas ao público não chegam, aliados e correligionários das diversas lideranças políticas de Caxias se contentam com as pesquisas para consumo interno, quando os medalhões apenas comentam e falam um ou outro dado que bem lhe convier, deixando mais dúvidas do que certezas entre seus interlocutores.
A eleição está chegando e a população clama pelos números.
Alô, Fábio Gentil!
Alô, Adelmo Soares!
Alô, Catulé Júnior!
Alô, Paulo Marinho Júnior!
Quem
se habilita?
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