Senadora maranhense é autora de projeto que garante vagas para mulheres em comissões da Casa
ATUAL 7 - Mesmo sem ser membro titular nem suplente da CPI da Covid, a partir dessa quarta-feira (2), a senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania) passa a integrar o chamado G7, grupo majoritário formado por sete dos 11 senadores titulares da comissão.
O convite foi feito pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), após Eliziane, uma das mulheres mais presentes na comissão, ganhar destaque nas sessões do colegiado destacado para investigar prioritariamente malfeitos do governo Jair Bolsonaro (sem partido) no combate à pandemia do novo coronavírus.
A primeira reunião com a participação da senadora ocorre na noite de hoje, onde será discuta temas e estratégias da CPI, como a redução do espaço de depoentes defensores da cloroquina contra a Covid-19 e a convocação do presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Caboclo.
“Eu tenho experiência em participação de CPIs como deputada estadual e como deputada federal”, disse Eliziane ao blog da jornalista Ana Flor, comentarista da GloboNews.
Composta por indicação dos partidos, a CPI da Covid é formada somente por homens. Na falta de representatividade feminina, as senadores pleitearam e conquistaram o direito de discursar e fazer perguntas nas sessões da comissão, ainda que não possam votar ou pedir documentos.
Desde o primeiro dia de participação, a senadora maranhense tem conquistado espaço crescente, com destaque para embates travados com parlamentares e depoentes bolsonaristas, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello.
Líder do bloco parlamentar Senado Independente, Eliziane Gama é autora de projeto de resolução apresentado recentemente para alterar o Regimento Interno do Senado e assegurar a participação de pelo menos dois membros da bancada feminina nas Comissões Permanentes e Temporárias da Casa.
Para a senadora, a representatividade feminina precisa ser fortalecida nas diversas comissões do Senado.
“A
proposta se insere no processo de fortalecimento da atuação do movimento das
mulheres no Parlamento, com vistas à obtenção da igualdade de gêneros na
política, movimento que vem se desenvolvendo no nosso país e em todo mundo”,
destaca.
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