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PF prende duas pessoas, apreende trator, caminhão e fecha draga irregular em Caxias

22.10.13
Conforme o blog publicou no início da tarde desta segunda-feira, 21, a ação da Polícia Federal trouxe dissabores para os proprietários de dragas de Caxias.

O constante desrespeito as normas e as regras do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, tem provocado uma verdadeira crise no setor de extração de areia no município.

Acostumados a explorar areia no rio sem nenhum critério ao longo dos anos, vários empresários insistem em continuar incorrendo no erro, mesmo já tendo sido autuados pelos fiscais do DNPM no final do mês de setembro.

Empresários caxienses insistem em
extrair areia do Itapecuru sem
respeito as normas do DNPM
Pouco mais de 20 dias após a ação do DNPM em Caxias, vários proprietários de dragas em Caxias voltaram a explorar irregularmente o leito do rio.

Nesta segunda-feira, 21, após receber denúncia de exploração ilegal de areia no leito do rio próximo a BR-316, policiais da delegacia de Polícia Federal de Caxias deslocaram-se até o local, onde encontraram uma draga, um trator, um caminhão carregado de areia, além de grande quantidade de material já fora do leito do rio.

Em nota, a PF relatou o acontecido à imprensa:

Nos levantamentos realizados restou comprovado que uma draga estava em funcionamento extraindo areia do leito do rio, próximo a BR-316. Os policiais solicitaram a documentação legal para referida exploração e constataram que a atividade estava sendo realizada sem autorização do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral, o que constitui crime contra o meio ambiente previsto nas leis 9605/98 e 8176/91.

Cinco pessoas foram conduzidas até a Delegacia de Polícia Federal, duas delas foram presas em flagrante por crime contra o meio ambiente. Foram apreendidos uma draga, um trator e um caminhão.

Contratado pelo SAAE
Conversei rapidamente com a esposa de um dos empresários detido.

Ela me revelou que não estavam cometendo nenhum crime e que a empresa teria sido contratada pelo SAAE para retirar areia das imediações da adutora da autarquia localizada no rio Itapecuru.

“Nossa empresa foi contratada legalmente e estávamos fazendo um trabalho de grande importância para Caxias, pois se aquela área próxima a adutora não fosse dragada, Caxias poderia ficar sem água”, justificou a esposa de um dos envolvidos.

A justificativa do contrato pode até ser nobre, mas existem normas a serem cumpridas para exploração de areia no rio Itapecuru e a direção do SAAE sabe disso.

Errou quem contratou e errou quem foi contratado, haja vista que todos sabiam das conseqüências que poderiam sofrer, como de fato sofreram.

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