Marcelo Martins relata que o Hospital São Marcos está com 100% dos leitos de UTI ocupados, consequência do aumento significativo do número de atendimentos por síndromes gripais na unidade de pronto atendimento daquela casa de saúde. A situação é tão grave que, nos últimos dias, a diretoria do hospital teve que fechar a unidade de pronto atendimento por diversas vezes, por não ter mais como acomodar pacientes em sua estrutura.
Esta situação não é muito diferente da que está ocorrendo no restante da rede privada de saúde da capital, que tem recebido um número crescente de pacientes, especialmente vindos do interior do Estado. O documento lembra ainda que, em outros meses, quando a rede privada ficou lotada, em seguida, a rede pública também chegou ao limite de atendimento.
Como alguns leitos exclusivos para Covid-19 já foram desativados, e levando em consideração a exaustão das equipes de saúde que estão trabalhando ininterruptamente desde março, o diretor médico do HSM alerta as autoridades e pede medidas necessárias para evitar o colapso do sistema de saúde o mais rápido possível.
O aviso foi dado e convém não desobedecer a ciência porque, sempre que isso acontece, o preço é pago com vidas humanas. As aglomerações realizadas durante a campanha eleitoral e as comemorações de vitória dos eleitos estão mostrando os resultados agora. Da mesma forma, as confraternizações e festividades de fim de ano são um estopim para o surgimento de novos casos em janeiro. Um colapso anunciado que pode ser prevenido com determinações rígidas, corajosas e urgentemente necessárias. Não há o que festejar quando milhares de vidas são perdidas para uma doença que pode ser prevenida.
Situação se repete em outros hospitais privados
Em
outros hospitais privados em Teresina também não há mais vagas para
pacientes com Covid-19. Para esta segunda-feira (28) está prevista uma reunião
do Comitê de Operações Emergenciais (Coe Municipal). (Fonte: Cidadeverde.com)
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