Ex-ministro Edson Vidigal: uma liderança importante que não pode ser subestimada pelos que “se acham”

Do blog do Robert Lobato

 “Humildemente, estou entre os que até podem se juntar, mas não se misturam“.

“Estão me subestimando mais uma vez, o que é ótimo pra mim.  Essa oposição  se acha“.

Ex-ministro Edson Vidigal: uma liderança 

importante que não pode ser subestimada 

pelos que “se acham”

As duas declarações acima são de autoria do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, Edson Vidigal. Elas foram dadas durante um rápido “bate papo” com o blogueiro via Twitter.

Ao contrário do que podem pensar muitos dos que “se acham”, Vidigal é um ator importante no cenário político maranhense. Tem seu valor, sua história, sua biografia, enfim, tem ainda um papel político em qualquer cenário para 2014.

Nas eleições de 2006, Edson Vidigal foi uma “peça” decisiva no processo eleitoral daquele ano, e 2006 não está tão longe assim para ser esquecido facilmente.

Primeiro porque levou o pleito ao segundo turno ao obter nada menos do que 15% dos votos para governador; depois, confirmado o segundo turno, ajudou sacramentar a vitória de Jackson Lago ao governo do estado.

Já em 2010, Vidigal obteve meio milhão de votos para senador, sendo que somente na capital foram cerca de 120 mil votos, sem falar que ficou em 2º lugar na cidade de Imperatriz na disputa pelo Senado.

Em 2012, o ex-ministro chegou a colocar o seu nome à disposição do PDT para concorrer à Prefeitura de São Luis, mas o partido acovardou-se e preferiu apoiar a candidatura de Edivaldo Júnior.

Enfim, subestimar um quadro da qualidade e competência de Edson Vidigal não me parece ser uma atitude inteligente.

E se ele resolver entrar de cabeça no processo sucessório da governadora Roseana Sarney através de uma coligação alternativa que reunisse, por exemplo, parte das foças que atualmente orbitam em torno de Flávio Dino e mais o “fenômeno” Eliziane Gama? Como subestimar algo assim?

Sei não…

Vidigal está calado. Não disse ainda até agora se será ou não candidato a algum cargo eletivo em 2014 ou se sequer se terá participação ativa no processo. Está na dele.

O silêncio de um homem inteligente é um perigo.

Um perigo para aqueles o subestimam.

Para os que “se acham”.