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Caso Ópera Prima – Falta pouco para encerramento do inquérito e Humberto Coutinho pode se complicar

14.8.13
HC: Participação importante no caso
Parece que não vai terminar muito bem para o ex-prefeito de Caxias, Humberto Coutinho, o famoso caso Ópera Prima.

Para quem não lembra, o caso consiste em desvio de recursos público do Estado, através da Secretaria de Saúde, para uma empresa do Rio de Janeiro (Ópera Prima) de propriedade de um filho do ex-deputado Aderson Lago durante a gestão de José Reinaldo Tavares.

O governo de Humberto Coutinho entrou no ‘circuito’ por conta de que parte desses recursos (de um total de R$ 5 mi), teria sido lavado em Caxias por meio de licitação supostamente fraudulenta.
Lago: investigação apura 
se o mesmo teria sido 
beneficiado no esquema 

A parte final do inquérito está sendo feita pela Polícia Civil em Caxias, pois, após deixar o cargo de prefeito, Humberto perdeu o foro privilegiado e o processo voltou à justiça comum (antes estava no Tribunal de Justiça).

O ex-prefeito HC foi ouvido em São Luís ainda em 2010 e os membros da CPL ouvidos neste ano pela Polícia Civil em Caxias.

A oitiva dos servidores da CPL de Caxias visava esclarecer o depoimento do empresário Pedro Ramos Cardoso, proprietário da empresa P. R. Cardoso, que negou sua participação no esquema e afirmou à Polícia que não participou da licitação em que consta seu nome e até sua assinatura como licitante.
 
Foram dois convênios (559/06-SES e 560/06-SES) feitos com a Prefeitura de Caxias e que foram alvos de apuração e consequente denúncia por parte da Comissão de Investigação de Crimes Contra o Erário Estadual.

A grande prova

Exame grafotécnico irá esclarecer a participação 
de Pedro Cardoso no suposto desvio
O MP solicitou à Polícia que fosse feito um exame grafotécnico na assinatura do empresário Pedro Ramos Cardoso. É que consta na ata da licitação feita em Caxias, a participação da sua empresa no certame e até uma assinatura como sendo sua. O mesmo negou em depoimento ser o autor da mesma e de ter estado em Caxias naquela época.

A constatação da veracidade da assinatura do empresário é o último procedimento do inquérito e deve ser concluído nos próximos dias.

Caso o resultado desse exame constate que a assinatura na ata da licitação não é de autoria do empresário, o governo e os auxiliares do ex-prefeito de Caxias estarão seriamente encrencados.

Haja coração até o resultado final do inquérito prevista para os próximos dias.



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