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Pesquisa de opinião com números favoráveis ao governo Léo Coutinho teria sido feita, mas números não foram divulgados

8.1.14
Os aliados mais próximos do prefeito Léo Coutinho espalham nos quatro cantos da cidade que uma pesquisa de opinião, feita na última quinzena de dezembro de 2013, mostrava que a atual administração do município é aprovada pela maioria dos caxienses.

Ainda segundo as fontes palacianas, que disseram ter tido acesso aos gráficos, 47% dos pesquisados teriam dito que votariam novamente em Léo Coutinho para prefeito, caso as eleições acontecessem no final de 2013, data em que teria sido feita a sondagem.
 
As mesmas fontes (foram várias) me confidenciaram que os números favoráveis fizeram o prefeito voltar atrás da ideia de repor o pagamento das faltas dos guardas municipais no Natal, assim como retirar da pauta de prioridades o mimo do 14° salário aos professores.

“Ele acha que está bem com a população e não precisa fazer graça nem com professores e nem com os guardas municipais”, disse-me um graduado aliado de LC.

Difícil duvidar da história assim como também é difícil acreditar nela.

A boataria de uma suposta pesquisa de opinião favorável ao governo foi disseminada justamente no período que mais a população cobra ações positivas da atual administração e numa data delicada para o prefeito de Caxias: o corte da quase totalidade dos salários dos GDMs e a não concessão de um salário extra aos professores.

Indago aos meus poucos leitores o por que do prefeito não apresentar esses números que lhe seriam favoráveis?!

Já disse por diversas vezes aqui neste espaço que o grupo Coutinho trabalha com pesquisas de opinião o tempo todo. É praticamente uma por mês no período fora das eleições e até 3 mensais durante a campanha propriamente dita.

A oposição não encomenda uma pesquisa de opinião para sondar os humores da população sobre o governo municipal e também sobre as eleições vindouras e contrapor com números vindos do grupo Coutinho.

Só resta mesmo aos caxienses especularem e darem ouvidos aos boatos vindos do Palácio da Cidade.

Quem se habilita a encomendar uma pesquisa de opinião num respeitado instituto de pesquisa?!

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