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Cassino Caxiense pode acabar pelas mãos da família Coutinho

23.5.13

Ao ler o título desta publicação certamente o leitor vai dizer: “mas o Cassino já acabou há muito tempo”. Ainda não! Mas seu fim, pelo andar da carruagem, chegará provavelmente pelas mãos da família Coutinho.
Cassino Caxiense escapou dos vendedores ambulantes, mas não
escapará do abandono há que foi submetido pelo seu "controlador"

Controlado há mais de 25 anos pelo tio do prefeito Léo Coutinho, ex-vereador Ferdinando, o clube mais tradicional de Caxias está mais de 15 anos praticamente desativado. Seus banheiros, pela falta de manutenção, estão sujos e quebrados. As paredes, igualmente sujas, ajudam a piorar a imagem do prédio.

Embora o abandono e a ação do tempo ainda não tenha levado sua estrutura ao chão, o Clube ‘quase’ foi invadido pelos camelôs do Centro da cidade.

Com a desculpa que iria construir um shooping popular para os vendedores ambulantes, o prefeito Léo Coutinho tentou colocar nas dependências do Cassino Caxiense todos os camelôs da cidade enquanto o tal shooping estivesse sendo construído. Numa reunião realizada com eles, todos foram unânimes em não aceitar a proposta. Como se diz no ditado popular, refugaram a proposta.

A Prefeitura de Caxias pensou em duas possibilidades para o Cassino. Uma era alugar o espaço, e a outra era desapropriar o imóvel.

Cientes do ataque coutinhiano ao símbolo máximo de muitas gerações de caxienses, vários deles se prepararam para reagir ao fim daquele que foi palco de muitas alegrias e de muitos amores ao longo de todo o século passado.

De vários cantos do Brasil, aqueles que detinham o título de sócio proprietário estavam revirando as suas gavetas em busca do documento e se preparavam para questionar a ação do município na Justiça.

Como a recusa dos ambulantes, a Prefeitura, por enquanto, desistiu do assunto.

Pode não ter sido pela iniciativa do prefeito Léo Coutinho que o Cassino Caxiense chegou ao fim, mas com certeza será pela ação do ex-vereador Ferdinando, pois com o clube fechado e sem nenhum funcionário, suas paredes um dia irão ao chão, transformando os sonhos de várias gerações em saudades guardadas nas lembranças.

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