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Obra em Igreja Presbiteriana de Caxias reacende debate sobre falta de preservação do patrimônio histórico do município

8.2.21

Caxienses se manifestam contra descaracterização na Igreja Presbiteriana

Uma obra no prédio da Igreja Presbiteriana do Brasil trouxe a tona uma discussão que vez por outra é debatido na cidade: a falta de fiscalização do patrimônio histórico e arquitetônico de Caxias.

Localizada na Rua Afonso Pena, no centro da cidade, a Igreja Presbiteriana é o tipo de edificação que faz parte da identidade do município.

Tendo a frente o saudoso pastor Sillas Marques Serra, que dedicou praticamente toda a sua vida a pregar a palavra de Deus naquela igreja, a intervenção no prédio histórico está causando controvérsias devido a aparente descaracterização do mesmo.

Quem puxou o debate via redes sociais foi o filho do fundador da igreja. “A Superintendência Estadual de Proteção ao Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico do Maranhão, IPHAN, Prefeitura de Caxias, o que fazem, na preservação do Patrimônio na Cidade de Caxias?”, questionou Sillas Júnior em postagem nas redes sociais.

Na publicação do filho do fundador da igreja, vários caxienses também questionaram a intervenção no prédio.

“Que tristeza essa destruição do patrimônio arquitetônico da cidade. Não sou técnico em construção, nem engenheiro, mas se não foram feitas novas fundações ou colunas de concreto, essas fundações antigas não vão suportar por muito tempo o peso das novas paredes e o teto com pesadas madeiras ou vigas de ferro ou aço e telhas. Deus proteja a todos”, manifestou-se Carlloman Rocha.

“Como é fácil destruir... Lembro do Reverendo Silas rezando suas missas nesse Templo. Tinha uma boa oratória. Até onde vai essa descaracterização?”, perguntou o poeta Jorge Bastiani que insistiu: “Cadê o ministério público? Cadê a prefeitura? Cadê os órgãos competentes?”

Caso os representantes da Igreja Presbiteriana ou a setor competente da Prefeitura de Caxias queiram se manifestar, o blog está a disposição para publicar os esclarecimentos.

3 comentários:

  1. João Batista disse...:

    Concordo com o texto do colega. Essa igreja faz parte do patrimônio cultural arquitetônico da cidade. Ela é uma construção no estilo gótico, diferente da maioria dos estilos de construção das igrejas católicas e como tal, deve ser preservada,até porque é, além de tudo, uma raridade nos estilos arquitetônicos construídos na cidade.

  1. Unknown disse...:

    Creio que os irmãos e congregantes e conselho com o pastor atuante, sabem mais o que fazer com o templo, que estava com quase queda de sua estrutura. E lembrando que o prédio não é tombado

  1. Wilson Lopes disse...:

    Creio que a história de uma cidade não pode ser tão maltratada como vem sendo. Se chega uma nova empresa, descaracteriza, e os que, deveriam lutar pela sua, nossa história, ainda ajudam a tirar toda nossa poesia construídas por pessoas, do povo, ilustres pela capacidade cultural, intelectual, religiosa, política e humana. Falando nisso, cadê a humanidade de quem estar por trás dessas e outras destruições não terem a capacidade de revitalizar as obras com engenharia responsável e coerente com nossos passados!?

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