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Após constatar que medicamento estava adulterado, clínica caxiense denuncia caso à Anvisa e PF é acionada para prender o criminoso

23.1.16
Medicamento adulterado foi apreendido e não chegou 
a ser usado em Caxias
Graças a análise criteriosa na aquisição dos produtos usados numa clínica particular de Caxias, foi preso nesta quinta-feira, 21, o proprietário de uma empresa clandestina, da cidade de Teresina, que vendia medicamentos farmacêuticos com prazos de validade vencidos, bem como material cirúrgico e hospitalares usados.

O homem, conhecido como “Soares”, sabendo da falta do medicamento cecloranfenicol injetável no mercado piauiense e maranhense, esteve em Caxias na semana passada e deixou uma caixa do remédio para que a clínica caxiense, caso necessitasse do produto, o usasse e depois ele voltaria para receber o seu pagamento.

Como sempre procede ao adquirir qualquer produto, a clínica caxiense submeteu o mesmo a análise do farmacêutico da empresa que percebeu imediatamente que a embalagem havia sido violada.

Ao perceber a alteração na embalagem, a clínica entrou em contato com o laboratório fabricante do produto pedindo informações, ouvindo que não havia nenhum lote daquele medicamento com aquela numeração.

Constatando o forte índicio de crime, a clínica caxiense comunica o fato à Anvisa, que envia representantes de Brasília e recebe auxílio da Polícia Federal em Caxias.

Constatado pela clínica caxiense, pelo laboratório e pela Anvisa, que se tratava de medicamento adulterado, as polícias Federal e Militar são acionadas para prender o criminoso.

Tendo marcado o retorno a Caxias para receber o pagamento ou a devolução do medicamento, a direção da clínica caxiense entrou em contato com o proprietário da empresa clandestina e, auxiliando a Polícia Federal, viabilizou a prisão em flagrante do homem nesta quinta-feira, 21.

Preso, ele confessou que já pratica o comércio de produtos médicos e fármacos há bastante tempo, sem qualquer fiscalização sanitária, revendendo tais produtos a médicos, dentistas e até a hospitais públicos e particulares de municípios maranhenses e piauienses. Explicou, ainda, que uma grande parte dos produtos adulterados eram encontrados no “lixão” de Teresina/PI, onde estariam sendo descartados sem a menor cautela, propiciando o resgate e recolocação para o uso médico, comprometendo tratamentos, inclusive de doenças como o “câncer”.

Graças a análise criteriosa da clínica particular em Caxias, várias empresas do ramo hospitalar, e também prefeituras do PI e do MA ficaram livres da ação criminosa dessa empresa clandestina.

2 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    Bota a cara dele ai minha gente. Ou tem muito dinheiro pra nao aparecer ou faz medo a muita gente....???

  1. Anônimo disse...:

    concordo com você anônimo. quando o cara tem respaldo financeiros ou provas comprometedoras de alguém que também faz parte dessa quadrilha,porque com certeza isso não é só uma pessoa pode ir atrás que tem mais gente envolvida nesse assunto que ajudam os blogs a se manterem e os blogueiros não querem prejudicar mais ainda do que já estão.

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