Na atual conjuntura, não tenho dúvidas de que
a produção agropecuária é a principal estratégia para incremento das
atividades econômicas do nosso Estado, considerando a nossa tradição no setor,
nossos recursos naturais e a capacidade de o segmento gerar resultados
rapidamente, com um tempo mais curto de maturação dos empreendimentos. Além
disso, tenho como essencial a aptidão que o setor possui de gerar trabalho e
renda para milhões de pessoas, quando há uma política agrícola correta, levando
aos pequenos produtores o acesso à terra e ao crédito, assistência técnica e
apoio à comercialização.
Desde o começo do governo, avançamos muito em
direção à valorização do setor agropecuário. Criamos a Secretaria da
Agricultura Familiar, que na semana passada foi fortalecida com a criação da
Secretaria Adjunta de Extrativismo, reivindicada pelas quebradeiras de côco e
outros segmentos. Estamos contratando mais 90 técnicos para AGERP (assistência
técnica) e 70 para o ITERMA (regularização fundiária). Temos apoiado todos os
eventos da agropecuária já realizados no sul do Estado e na região tocantina.
Distribuímos sementes e equipamentos agrícolas para milhares de produtores. A
vacinação contra febre aftosa obteve o grande sucesso de mais de 99% do rebanho
alcançado. E poderia falar mais, muito mais, a exemplo dos incentivos fiscais à
avicultura, que inauguram uma fase nova para tais empreendimentos.
Nesse conjunto de realizações, sublinho a
relevância da criação do Sistema Estadual de Produção e Abastecimento,
instrumento de planejamento e de concentração de esforços governamentais para
crescimento da agropecuária, pesca e aquicultura no Maranhão. Nas reuniões até
aqui realizadas, definimos como prioritários para o Maranhão, além dos já
bem-sucedidos segmentos da soja e do milho, os da produção do arroz, do feijão,
da mandioca, do mel, do leite, de camarões e pescados, ovinos, caprinos,
bovinos, hortaliças e frutas. Agora, com intenso diálogo com os produtores,
vamos lutar para viabilizar o crescimento de cada segmento, removendo
obstáculos e fortalecendo aspectos virtuosos já identificados.
Outra grande novidade nesse segundo semestre
será a realização de quatro Feiras Tecnológicas da Agricultura Familiar nos
municípios de São Bento, Açailândia, Caxias e Bacabal, que levarão mais
conhecimento para aumentar a produtividade e promoverão a comercialização dos
produtos oriundos das pequenas unidades de produção. A tais Feiras, se
agregarão mais 20, destinadas exclusivamente à ligação direta entre produtores
e consumidores. A propósito desses projetos, agradeço a parceria da FETAEMA,
dos sindicatos, do SEBRAE e da EMBRAPA, além das prefeituras municipais.
Temos boas condições naturais e uma posição
geográfica estratégica, fatores que aliados à garra e a força trabalhadora de
nossa gente, são garantidores de que programas como o Mais Produção e o Mais
Empresas levarão a resultados crescentes, apesar da terrível crise econômica e
da recessão que infelizmente se instalaram no Brasil. Para vencer essa quadra
difícil, precisamos de múltiplos esforços, um deles reside na crença
revolucionária de dias melhores para a nossa Nação, em que bons exemplos
proliferem e sejam exaltados. Tenho certeza de que entre tais sucessos estará o
dos produtores maranhenses.
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