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AMBEV teria adulterado notas fiscais no Maranhão, diz empresário caxiense

2.7.15
Empresário Hélio Queiroz Júnior busca na justiça reparação dos prejuízos causados pela Ambev

O empresário Hélio de Sousa Queiroz Júnior, diretor executivo de uma das mais antigas revendas da AMBEV no Maranhão, a Dibem, de Caxias, busca na justiça a reparação pelos danos causados pela antiga parceira comercial.

Hélio Júnior mostra-se indignado com as circunstâncias que levaram ao rompimento unilateral do contrato entre sua empresa e a poderosa AMBEV. “Numa auditoria interna, percebemos que nossa empresa estava sofrendo seguidos prejuízos por conta de notas fiscais emitidas pela Companhia que não batiam com os produtos adquiridos”, conta o empresário. “Assim que detectamos isso, comunicamos o fato e a resposta foi o cancelamento abrupto e unilateral da parceria logo depois”, revela HJ que a acredita que a possibilidade de fraude nas notas fiscais teria acontecido durante pelo menos 8 anos.

Mas antes do rompimento da parceria empresarial, fatos atípicos aconteciam na relação comercial. “Pagávamos uma taxa de refugo (cobrada por avaria nas garrafas) a cada carregamento de carreta de cerca de R$ 300 reais, mas nos últimos 12 meses do contrato, essa taxa chegava, as vezes, a absurdos R$ 4.500 reais”, informa o empresário que nessa época já começava a perceber a má vontade da direção da AMBEV e, desde 2011, busca na justiça a reparação dos prejuízos sofridos.

O processo (número 26.952-77.0001) que corre na 3ª Vara Cível da capital, visa reparar os danos morais e materiais sofridos em decorrência deste incidente entre as empresas. “Até quando os interesses corporativos de companhias gigantes estarão em detrimento dos aspectos legais e morais que normatizam a relação contratual com suas pequenas aliadas?”, questiona o empresário caxiense num desabafo feito nas redes sociais.

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