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Crime ambiental afronta autoridades em Caxias – Riacho São José sofre (mais um) grave dano ambiental

4.5.15
Entulho foi colocado na lateral da Rua do Matadouro próximo ao 
riacho São José a espera de um trator...
Fica difícil de conceber a história como ela de fato parece ser, mas estão tentando “entupir” o riacho São José em Caxias.

O flagrante do crime ambiental não está sendo feito na calada da noite em um lugar de difícil aceso, mas a luz do dia e com todo mundo assistindo ao vivo e a cores.

O caso já acontece há alguns meses, mas nos últimos dias o autor, ou os autores, estão destruindo as margens do riacho a todo vapor.

Antes da ponte sobre o riacho localizada no início da Rua do Matadouro, na via que dá acesso a Vila Arias e ao residencial Sabiá, alguém joga entulho de construções a fim de aterrar uma grande área próxima a margem direita do riacho.
...Que empurrou o material na última sexta-feira, dia 1º,
até a margem do riacho


Mas não se trata de aterramento até o limite permitido por lei, que é de 30 metros da margem, mas sim a coisa de 5 ou 6 metros do combalido riacho.

Primeiro, o autor da façanha aterrou uma área onde fez uma construção que tanto pode ser usada como garagem ou como comércio.

Como nenhuma autoridade fez nada, o insensível continuou com seu trabalho de “entupir” o riacho.

Há cerca de 20 dias, uma considerável quantidade de entulho foi colocada próximo a margem direita do riacho a espera de um trator para empurrar o material, o que acabou acontecendo na última sexta-feira, dia 1º.

E o que diz o Código Florestal vigente no Brasil diz sobre o assunto? Vamos a ele:

Considera-se área de preservação permanente nas margens de rios e riachos, sendo eles de menos de 10 metros de largura (onde se enquadra o riacho São José), de 30 (trinta) metros.

Bem, em Caxias, se não me engano, existe uma Secretaria de Meio Ambiente ou algo parecido.

Não sei bem o que ela faz ou já fez algum dia, mas, caso realmente exista, se ela agir energicamente para impedir mais uma agressão ao riacho São José, um pequeno curso d’água que faz parte da história de Caxias, e que devido a ação do homem, corre o risco de desaparecer, ele já merece o reconhecimento da população.

Ao trabalho, secretário!

2 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    Ate que enfim você acordou para esse fato, pois, eu já havia pedido a você que fizesse uma matéria sobre aquele absurdo que estão fazendo ali e as autoridades responsáveis não tomam providencia.

  1. Anônimo disse...:

    Caro blogueiro... o autor da façanha que aterrou uma área onde fez uma construção que tanto pode ser usada como garagem ou como comércio é o proprietário de uma cerâmica que fica logo adiante, na Rua Murilo Azevedo, após a ponte, sentido Sabiá, primeira rua a esquerda. Ele pretende usar o local como comércio para sua fabricação ( tijolos, telhas, etc..)
    E continua a aterrar a área ao lado para colocar outros materiais..Ou seja, uma extensão do prédio já edificado.

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