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CQC exibe mais um “proteste já” abordando mortes na Carmosina Coutinho - Tragédia caxiense novamente na tela das TVs de todo o Brasil

2.12.14
Depoimento de mãe que perdeu seu 
filho na Carmosina Coutinho
Mais uma vez o Brasil inteiro ficou a par do descaso existente na Maternidade Carmosina Coutinho através do “proteste já”, do Programa CQC - Custe o Que Custar, da Band.

Outra mãe que perdeu seu filho na Maternidade
O quadro que foi ao ar nesta segunda-feira é a continuação da primeira matéria feita pelo repórter Oscar Filho, quando a equipe do CQC tenta saber quais as providências tomadas pelo poder público municipal para resolver a grave situação. Obviamente, nenhuma providência foi tomada. Aliás, a única manifestação da Prefeitura de Caxias foi negar a existência desse alto número de mortes, bem como tentar desqualificar quem denúncia o caso.

O CQC desta segunda-feira, iniciou mostrando um Hospital na cidade de Barretos-SP, que tem excelência em atendimento e tratamento de câncer.

Em seguida, a Maternidade Carmosina foi mostrada como exemplo a não ser seguido por uma unidade de saúde.

Imagens do enxonval de um bebê que morreu
ao nascer emocionou o Brasil
Entrevistando mães que perderam seus filhos, o CQC revelou ainda, com base em relatório do Ministério da Saúde, que as mortes na Maternidade caxiense são maiores que aqueles mostrados no primeiro “proteste já”. Não são 145 mortes por 1.000 nascimentos conforme denunciado por Oscar Filho. São 287 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos.

Uma mãe que perdeu seu filho após um parto sofrido, afirma que recebeu seu filho com a cabeça toda machucada, o que reforça as suspeitas de que, além de um pré-natal mal feito, os partos também são feitos sem atenção.
Lucas Salles na Câmara Municipal tentando 
entrevistar Thais Coutinho

Eduardo Vaz, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, explicou que as causas das mortes em Caxias ocorrem por asfixia das crianças ainda no útero da mãe, o que provavelmente acontece por conta da demora no parto.

Uma mãe relatou que ouviu no Hospital que seu filho veio a óbito porque estava com 13 voltas do cordão umbilical no pescoço, “mas ela estava com a cabeça toda machucada”, disse a mãe mostrando o enxoval do filho, em imagens fortes e que chocaram os telespectadores do CQC.
Vereadora Thais Coutinho sendo escoltada para 
não ser entrevistada pelo CQC

Assim como Oscar Filho, Lucas Salles tentou entrevistar o secretário de Saúde, Vinicius Araújo, mas, como da primeira vinda do CQC, recebeu porta na cara e uma secretária que não sabia onde ele estava e nem tinha autorização para localizá-lo pelo telefone.

Reporter em frente a Prefeitura com o relatório para
mostrar ao prefeito Léo Coutinho
Imagens de Vinicius Araújo falando tranquilamente sobre o número de mortes nos últimos anos na Carmosina Coutinho foram mostradas. O depoimento do secretário foi gravado quando da participação dele numa encenação midiática de prestação de contas feita na Câmara Muncipal, onde as perguntas foram entregues previamente aos vereadores pela equipe de marketing da Prefeitura, sendo as respostas naturalmente cômodas para o governo.

A passagem de Lucas Salles pela Câmara Municipal para entrevistar a vereadora Thais Coutinho também foi mostrada, bem como a truculência dos aliados do grupo dominante, notadamente aqueles que recebem os menores mensalinhos, que seguem a regra de quanto menor a quantia recebida mensalmente, maior a valentia para defender seus patrões.

Secretário de saúde finalmente falou sobre o assunto: 
encenação durante prestação de contas na Câmara
Sem repostas do governo municipal, o CQC conseguiu do Ministério da Saúde a garantia de que determinará a contratação de mais médicos e mais enfermeiros para a Maternidade caxiense com vistas a melhorar o atendimento.

O apresentador do Programa, Marcelo Tas, ironizou o fato das ‘providências’ tomadas pelo prefeito Léo Coutinho após a primeira reportagem do CQC em Caxias: “O prefeito tirou férias na Europa”, comentou Tas arrematando que “existe um histórico de desvio de recursos públicos na Prefeitura de Caxias”.

Foi mais um capítulo de uma historia que ainda não acabou.

2 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    Home, esse negócio tá é danado. Quem tara bancando o CQC nessas viagens todas. Acabar ainda dizem que o grupo Sarney tá morto... Apóia vai pensando...Se fazem de defuntos prá traçar o cú do coveiro.

  1. Anônimo disse...:

    caro anonimo acima seu comentário tem todas as caracteristicas de alguem que não sente nada pelo seu semelhante por favor defender essa aberração que esta acontecendo em caxias , te coloca no lugar das familias dos bebes mortos.

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