APONTADOS POR CRIME CONTRA sistema financeiro, lavagem de dinheiro e
contrabando
A Polícia Federal realiza no início da manhã desta
quarta-feira (12/11), diligências de uma operação cujo alvo seria o título de
capitalização Piauí Cap. Viaturas da PF foram vistas em frente à sede do Piauí
Cap na Avenida Frei Serafim. A Operação Trevo, assim denominada pela PF
apreende na sede do prédio documentos que vão ajudar na apuração do crime de
lavagem de dinheiro.
Segundo nota oficial publicada no site da Polícia
Federal, a operação ocorre simultaneamente em doze estados, mais o Piauí. A
quadrilha agia em atividades que se estendiam desde a prática do jogo do bicho
e máquinas caça-níqueis até a emissão de bilhetes de loteria, disfarçados como
títulos de capitalização.
Além do Piauí, cerca de 300 policiais cumprem
mandados ainda em Pernambuco, Alagoas, Amazonas, Bahia, Espirito Santo, Goiás,
Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande de Sul. Ao
todo estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão temporária, 24 mandados de
prisão preventiva, 57 mandados de busca e apreensão, 47 mandados de sequestro
de valores, sequestro de bens imóveis e de automóveis de luxo.
Os trabalhos contam com o apoio da Secretaria de
Defesa Social de Pernambuco, da Superintendência de Seguros Privados e da
Receita Federal.
LAVAGEM DE DINHEIRO
De acordo com a Polícia Federal, o grupo operava por meio de loterias estaduais, cujos valores arrecadados eram repassados a entidades filantrópicas de fachada, fazendo com que o dinheiro ilícito retornasse ao grupo, em procedimento suspeito, com fortes indícios de lavagem de dinheiro.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo operava por meio de loterias estaduais, cujos valores arrecadados eram repassados a entidades filantrópicas de fachada, fazendo com que o dinheiro ilícito retornasse ao grupo, em procedimento suspeito, com fortes indícios de lavagem de dinheiro.
ATUAÇÃO EM TODO PAÍS
Outro segmento do grupo, com sede no estado de São Paulo, era responsável pelo fornecimento de máquinas eletrônicas programáveis (caça-níqueis), tanto para Pernambuco como para outros estados e até para o exterior. Outro ramo, ainda, figurava como instituição financeira seguradora de incontáveis bancas de jogo do bicho no nordeste, garantindo o pagamento dos prêmios e promovendo lavagem de dinheiro.
Outro segmento do grupo, com sede no estado de São Paulo, era responsável pelo fornecimento de máquinas eletrônicas programáveis (caça-níqueis), tanto para Pernambuco como para outros estados e até para o exterior. Outro ramo, ainda, figurava como instituição financeira seguradora de incontáveis bancas de jogo do bicho no nordeste, garantindo o pagamento dos prêmios e promovendo lavagem de dinheiro.
O tronco principal da organização registrou uma
movimentação financeira registrada em bilhões de reais e atuava tanto no jogo
do bicho como a comercialização de bilhetes lotéricos ocultados em título de
capitalização em sua modalidade popular, apropriando-se dos valores que
deveriam ser destinados a instituições beneficentes ou revertidos em
capitalização, obtendo vantagem ilícita em detrimento do povo.
Os investigados podem responder pela prática do
crime de contrabando, crime contra o Sistema Financeiro Nacional, jogo de azar
e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas ultrapassam o limite de trinta anos.
ADVOGADO DO PIAUÍ CAP FALA
O advogado do grupo Piauí Cap (foto acima), chegou ao prédio por volta de 8h e disse que pouco sabia sobre o trabalho da PF. "Eles só comunicaram que estavam aqui. Vamos falar com eles agora para tomar conhecimento da situação. Não chegou informação nenhuma pra gente", disse. Perguntado no local por jornalistas, se havia surpresa na operação da PF, ele respondeu: "Surpresa nenhuma, é uma instituição que tem legitimidade de fiscalizar qualquer empresa". Ele disse que até o momento as vendas do Piauí Cap não foram suspensas.
O advogado do grupo Piauí Cap (foto acima), chegou ao prédio por volta de 8h e disse que pouco sabia sobre o trabalho da PF. "Eles só comunicaram que estavam aqui. Vamos falar com eles agora para tomar conhecimento da situação. Não chegou informação nenhuma pra gente", disse. Perguntado no local por jornalistas, se havia surpresa na operação da PF, ele respondeu: "Surpresa nenhuma, é uma instituição que tem legitimidade de fiscalizar qualquer empresa". Ele disse que até o momento as vendas do Piauí Cap não foram suspensas.
PROMOBEM E ATIVA BRASIL
Por volta de 10h agentes da PF deixaram a sede do Piauí Cap com caixas contendo os nomes Promobem e Ativa Brasil, dois institutos que seriam beneficiados com o resgate do título de capitalização, já que quem comprava a cartela, cedia 100% do direito de resgate. O trabalho é demorado justamente pela quantidade de documentos e informações que estão sendo colhidas no prédio. Funcionários chegaram a ser pegos em casa para ajudar os agentes no trabalho de coleta do material. Estão sendo levados computadores e vários malotes com documentos. (Do Portal 180 graus)
Por volta de 10h agentes da PF deixaram a sede do Piauí Cap com caixas contendo os nomes Promobem e Ativa Brasil, dois institutos que seriam beneficiados com o resgate do título de capitalização, já que quem comprava a cartela, cedia 100% do direito de resgate. O trabalho é demorado justamente pela quantidade de documentos e informações que estão sendo colhidas no prédio. Funcionários chegaram a ser pegos em casa para ajudar os agentes no trabalho de coleta do material. Estão sendo levados computadores e vários malotes com documentos. (Do Portal 180 graus)
Nota do blogueiro: Já fiz inúmeras denúncias sobre o Piauí
Cap aqui no blog. Na Câmara Municipal o vereador Catulé também tem denunciado o
bingo pela ilegalidade do mesmo em vender título de capitalização sem ter
autorização para tal.
Em Caxias estima-se em mais de R$ 500 mil reais arrecadados
toda semana com a venda desses títulos de capitalização que agora a PF
investiga a ilegalidade dos mesmos.
Sabá, a casa tem que cair é em Caxias. Os novos ricos de Caxias tem que explicar a origem de suas riquezas. Espero que a Polícia Federal esteja investigando esses próceres do crime contra o patrimônio público. Esses policiais esqueceram o Maranhão e Caxias. Tudo por aqui anda frouxo. A turma deita e rola. Nego que não tinha uma jumenta para andar em cima, desfila hoje em carrões dignos dos mafiosos italianos e americanos.