Castelo poderá ser o candidato a senador do grupo governista e destruir os planos da oposição que o esnobou e derrotou em 2012

Caso seja o candidato a senador do grupo Sarney,

Castelo terá grande chance de vitória

Do blog do Robert Kenard

Tenho dito aqui que o PSDB maranhense, com honrosas exceções, tem esquecido de fazer um projeto forte para ter pelo menos uma representação próxima do PSDB nacional. E também tenho dito: quadros com votos não faltam, falta é entender a importância do partido.

Pois bem, neste exato momento um cavalo selado está a passar na porta do partido, quero dizer: o PSDB tem amplas possibilidades de eleger um senador.

Eu já havia dito que o partido tem um candidato forte ao Senado, chama-se João Castelo. Qualquer pintor de parede sabe que ele tem, mesmo fora do poder, algo entre 100 mil e 120 mil votos. Dele, sempre comprar um mísero desses votos.

E se Castelo virar o candidato ao Senado do grupo de Roseana Sarney (PMDB)? Ouso dizer, sem chute, apenas agarrado ao que todas as eleições anteriores têm demonstrado, que Castelo ganha a eleição. E agrega uma enormidade de votos ao candidato a governador.

Trata-se de um fato indiscutível. Tanto que o governador Jackson Lago e seu PDT tiveram Castelo como candidato a prefeito de São Luís e, com o luxuoso auxílio da máquina, o elegeram. Tanto, ainda, que Flávio Dino (PCdoB), que foi adversário de Castelo na disputa de 2008 e perdeu, o chamou de “o atraso”. Pior: na disputa de 2012, Flávio Dino lançou Edivaldo Holanda Júnior (PTC) contra Castelo e deste disse o diabo, mas, pasmem!, logo depois de ajudar a derrotar Castelo, disse que seria uma honra tê-lo como companheiro nesta eleição.

Assim os tolos (na verdade, os malandros) da ideologia estão mais por fora do que bunda de índio na época do descobrimento.

Por que digo tudo isso?

Simples, desde ontem, quinta-feira, 3, uma fonte que não costuma falhar me disse que há um movimento no governismo, com a não-saída de Roseana Sarney, para apoiar a candidatura de Castelo ao Senado. A ser verdade é uma jogada de mestre. E, até onde a vista alcança, um golpe mortal nas pretensões da oposição de fazer o senador. Anotem.

Para completar a informação, a fonte me sopra que a saída de João Abreu (inusitada saída,diga-se) da Casa Civil pode ser para tê-lo na suplência de Castelo.

Tudo isso pode virar pó? Pode. Mas por dois motivos: 1) falta de visão do PSDB e 2) falta de traquejo do governismo.

Por enquanto, apenas anotem. Conversaremos sobre depois.