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Projeto de Lei prevê mais rigor contra mototaxistas clandestinos no município

20.11.13
A reunião ocorreu no auditório Dr. Marcelo Tadeu, na Câmara Municipal. O encontro com os mototaxistas, proposto pela vereadora Taniery Cantalice (PRTB), teve com o objetivo aprovar em assembléia, uma lei municipal que regulamentasse o serviço oferecido pela categoria e cobrar das autoridades mais rigor na fiscalização dos mototaxistas clandestinos.

Apesar da importância do tema em discussão, nenhum representante do Ciretran, ou Departamento de Trânsito do município compareceu à reunião Mesmo, assim, os mototaxistas que compareceram no encontro, aprovaram os mais de vinte artigos propostos na nova legislação da categoria.

O projeto de Lei de autoria de Taniery Cantalice tem como base uma Lei Federal e também foi espelhada na legislação estadual que trata sobre o assunto.

Durante os debates, a categoria reclamou da obrigatoriedade imposta pela Lei Municipal do ano de 2005, aprovada pela Câmara de Vereadores e que não foi sancionada pelo então prefeito Humberto Coutinho.

Dentre os itens questionados, a taxa do alvará cobrada pelo município, que corresponde a 5% do salário mínimo, que hoje seria R$ 33,90, diferente dos R$ 25,50 que está sendo recolhido com o argumento de que seria para construção de abrigos para os profissionais.

A falta de fiscalização para coibir os chamados clandestinos também foi questionada, assim como a exigência do colete distribuído pelo município e que hoje não é padronizado, dificultando ainda mais a identificação dos profissionais regularizados.

Proposta
No novo projeto, as motocicletas passariam a utilizar placas vermelhas, o alvará continuaria, mais seria cobrado de acordo com a legislação nacional. Um curso de capacitação para os profissionais da área deverá ser oferecido gratuitamente para a categoria e os mototaxistas passaram a ter direito a benefícios previdenciários, uma vez que passariam a serem classificados como MEI - Micro empreendedor individual.

Outros pontos proposto pelo projeto de Lei.
Utilização de uma tabela de preços, sancionada pelo Executivo em acordo com a categoria e futuramente a implantação do motocímetro, que define o valor cobrado pela distancia percorrida.

Isenção de tributos como ICMS e o IPVA
O mototaxista deverá ter o mínimo de 21 anos, ser dono do próprio veículo e ter pelo menos 2 anos de habilitação.

A motocicleta deverá ser substituída a partir de cinco anos de fabricação, a contar com a promulgação da Lei.

O permissionário para o serviço de mototaxi poderá cadastrar um condutor auxiliar, para casos que precise ou queria ser ausentar da profissão.
E a proibição para que mototaxistas de outras cidades, que não estejam regulamentados, atuem no perímetro urbano de Caxias dentre outros direitos e deveres da categoria.

Aprovação da proporcionalidade de 1 mototaxistas para um grupo de 120 pessoas, o que representaria cerca de 1333 ofertas da trabalho na área.

Fonte: Mano Santos/Portal Noca

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